A vida do Goiás na Série B não tem sido nada fácil. Pelo contrário, a equipe não consegue encontrar o bom futebol e já desistiu, publicamente, de tentar o sonhado acesso para a Série A. E para piorar, depois de perder para o Salgueiro, penúltimo colocado da competição, em pleno Serra Dourada, o time tem pela frente a líder Portuguesa, nesta terça-feira, as 20h30. E o técnico Ademir Fonseca terá muito trabalho, porque a lista de problemas só aumenta.

 

Ao todo, são oito problemas: Elivélton e Carlos Alberto continuam de fora, já que ainda não se recuperaram de lesões; Amaral, Alan Bahia e Hugo se lesionaram na partida de sexta-feira e ficam fora da equipe; Gérson foi sacado para se condicionar fisicamente, além de Diniz e Wellington, retirados por opção técnica. Mesmo com todos esses percalços, o técnico Ademir Fonseca, em entrevista ao repórter André Rodrigues, da RÁDIO 730, destacou que o time não está de cabeça baixa.

“Eu não vi nenhum abatimento não, os treinamentos tem sido intensivos, o nosso dia a dia tem sido intensivo. Claro que quando uma pessoa não ganha um jogo como esse dentro de casa, ninguém vai ficar sorrindo, ninguém fica contente. Mas não tem abatimento não, eles só estão chateados”, explicou.

Com todos os desfalques, Ademir optou por algumas novidades no time titular. Oziel será o ala direito, com Douglas sendo deslocado para a esquerda. No meio-campo, Marcinho Guerreiro volta ao time titular e terá como companheiros o prata da casa Thiago Henrique, que deve estrear pelo clube como titular, e o jovem Felipe Amorim, de volta após suspensão. Na frente, o experiente Iarley terá o apoio do Max Pardalzinho, que será titular pela primeira vez. Com a derrota para o Salgueiro, surgiu o boato de que Ademir estava demitido, mas ele desmente a informação, apesar de reconhecer que precisa de bons resultados.

“Quem falou isso foi muito infeliz. Só que não seria surpresa nenhuma também, porque quando não se ganha, quem perde o emprego mesmo é o treinador, a gente sabe disso, é a cultura do nosso futebol. Isso não me pertuba, porque quando se trabalha em um clube do nível do Goiás, as cobranças são enormes. Tem pessoas que tem tendência de plantar uma noticia ora positiva, ora negativa. Isso é normal, a gente entende que há especulação”, destacou.