Já se passava dos 25 minutos do 1º tempo, o Atlético perdia por 2 a 0 para o Sport, até que PC Gusmão resolveu fazer o incomum: mexer no time com menos de 30 minutos. Sacou Renan Foguinho e colocou Pituca. E o Atlético mudou junto. A nova oportunidade dada foi agarrada com unhas e dentes por Pituca, que revelou uma conversa com PC Gusmão e garante que está sempre trabalhando forte para ser utilizado na equipe.

“Fiquei fora por uma lesão no tornozelo, mas sempre estou trabalhando no dia a dia e o PC voltou, sempre tem uma motivação para querer ajudar o grupo. Mesmo estando fora, estava treinando, trabalhando, buscando a oportunidade, o PC chegou, me chamou, perguntou se eu queria ajudar ele e eu disse que queria. Apesar de ter entrado em um jogo que não estava muito bom por estar perdendo por 2 a 0, a gente sempre quer entrar, só que não nessa condição. Graças a Deus fui bem, entrei e a equipe deu uma melhorada”

O jogador, que tem o contrato vencendo com o Atlético no fim do ano, havia perdido espaço no elenco e não jogava há quase um mês. A última chance de Pituca como titular foi ainda em Junho, contra o São Caetano, em solo paulista, e esse “jejum” pode ser quebrado contra o América-MG no sábado, às 16h20, no Serra Dourada. O volante diz que, na Série B, é preciso intimidar o adversário com uma “chegada mais forte” e responde se tem a cara da competição.

“Tenho cara de Série A e de Série B também. A Série B é isso, é pegada, a gente não pode dar espaço. Não que a gente vai chegar para machucar o jogador, mas tem que dar uma chegada um pouco mais forte. O PC não pede para dar essa chegada forte, mas tinha treinador que pedia, a primeira tem que ser forte para tentar intimidar logo, porque a gente sabe da qualidade que tem. Série B é pegada, a gente não pode aceitar passivamente o que tá acontecendo”