Foto: Sagres On
O presidente do Vila Nova, Ecival Martins, concedeu entrevista exclusiva à Rádio Sagres 730 na noite deste sábado (25), logo depois da goleada por 3 a 0 sobre o rival Goiás, clássico disputado no Serra Dourada, pela 23ª rodada do Brasileirão.
A vitória veio depois de uma semana conturbada, em que atletas e comissão técnica chegaram a ser hostilizados no aeroporto após o empate sem gols com o Sampaio Corrêa, na rodada passada. Os jogadores chegaram a se reunir e prestar uma entrevista coletiva com todo o grupo após o episódio, e chamaram a responsabilidade para o clássico, em defesa do técnico Hemerson Maria.
“Estamos aliviados. Sabíamos que hoje seria um jogo diferente. Teve gente que falou que o que os jogadores fizeram era história, que tudo aquilo que estava acontecendo era uma forçação de de barra. Mexeram no nosso brio, de homens, de pessoas sérias, que tem dedicado a vida ao Vila Nova”, defende.
Em 2018, o Goiás não venceu o Vila Nova. O último triunfo esmeraldino foi no estadual do ano passado. No Brasileirão, os dois clássicos terminaram com vitória colorada. Antes do clássico de ontem (25), o Tigrão vinha de dois empates contra CRB e Sampaio Corrêa e uma derrota para o Avaí.
“Com todo o respeito ao Goiás. Não tem sido difícil para o Vila Nova ganhar do Goiás nesses últimos tempos. A grande dificuldade do Vila Nova é continuar perdendo para o Vila Nova. Vamos continuar focados. A gente sabe o que precisa fazer. Não vamos, em momento algum, relaxar com essa vitória”, pontua.
Sobre a situação do técnico Hemerson Maria, o presidente colorado diz que somente a pressão poderia comprometer o cargo do treinador, que chegou a ser agredido depois dos resultados ruins na competição.
“Não por mim, mas talvez pela pressão, pela situação. Porque eles foram agredidos. Houve uma covardia muito grande que não representa a torcida do Vila. A torcida verdadeira do Vila é essa que veio aqui e que merece todo o meu respeito. Eu dedico essa vitória ao Hemerson Maria e ao Felipe Albuquerque”, define.
