O Atlético-GO foi goleado pelo Atlético-MG, na noite desta quinta-feira (1º), pelo placar de 4×1. Para o comentarista da Sagres Cléber Ferreira, a derrota ocorreu em função da estratégia adotada pelo técnico do Dragão, Eduardo Barroca.

“Ele entrou no 1º tempo para jogar com bolas longas, tentando pegar o Zé Roberto no meio dos dois zagueiros da equipe do Galo, mas a bola não chegava e quando chegava ele estava de costas para o gol e os dois zagueiros de frente para a bola. Enquanto insistiu nessa estratégia, foi tomando gol e o treinador não percebeu que estava errado”, explicou Cléber que ainda afirmou que no 2º tempo os erros foram corrigidos, mas que já era tarde.

Para o outro comentarista da Sagres que analisou o jogo, Tim, o Atlético perdeu o jogo na defesa, justamente no ponto que vinha sendo destaque da equipe. “O atlético não conseguiu marcar, deu muito espaço, os dois volantes não fizeram uma grande partida como vinha fazendo”.

Apesar de reconhecer que o Dragão equilibrou o jogo no 2º tempo, Tim afirmou que a “noite do Atlético-GO é para se esquecer”. Mesmo assim, declarou que perder para o Galo, em Minas Gerais, é normal. “O Atlético-MG vai brigar na parte de cima da tabela, pelos investimentos que fez, pelos jogadores que tem e pelo treinador. O Cuca é um grande técnico”.

Os dois comentaristas ainda citaram a ausência do meia João Paulo. Cléber detalhou que sem um camisa 10 qualificado, qualquer time tem dificuldades na defesa, no meio de campo e no ataque. Tim ainda complementou afirmando que no elenco rubro-negro, não há ninguém com as características do jogador.

Melhor em campo

Diante de um placar mais elástico e de uma vitória convincente, os melhores da partida foram do Atlético-MG. Tim citou o meia Zaracho, autor de dois gols, o atacante Hulk, que “deu trabalho para defesa do Dragão”, mas escolheu como melhor em campo, o meia argentino Nacho Fernández. “Ele é diferenciado, uma das melhores contratações dos últimos tempos no futebol brasileiro porque distribui o jogo e chega na área. Não fez dois gols à toa”.

Do lado do Atlético-GO, o comentarista decidiu “salvar” a atuação de Fenando Miguel, pois “sem ele o placar poderia ter sido mais elástico”. Outro nome lembrado por Tim, foi o de Natanael, que cumpriu função mais recuada no 2º tempo. “O Atlético-MG não chegou mais pelo lado dele, que fez uma partida regular”.

Cléber também citou o goleiro atleticano, que “fez quatro defesas de muita precisão” e isentou o atacante Zé Roberto: “Não recebeu nenhuma bola”.