O empate entre Vila Nova e Cruzeiro não foi bom para nenhuma da equipes. Pior ainda para o Cruzeiro, mais próximo da zona de rebaixamento do que a equipe goiana, que dependia da vitória para garantir a permanência na Série B. Para o comentarista José Carlos Lopes, os dois times produziram pouco na partida.

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“Foi um resultado justo porque as duas equipes produziram, no máximo, para isso. Até os gols surgiram de erros, de imprudência dos jogadores. O Lucas Ventura que cometeu o pênalti no Cruzeiro foi imprudente e o Donato também ao cometer o pênalti na defesa do Vila Nova. A marcação prevaleceu. A do Vila foi bem feita, a do Cruzeiro também, os atacantes quase não conseguiram jogar e a criação do meio de campo foi de menos. No comecinho teve o problema do campo encharcado, mas depois foi um problema técnico mesmo”, aponta.

O comentarista Carlos Eduardo Tim também viu no gramado pesado um grande obstáculo para as duas equipes no Independência, exceto para os sistemas defensivos de Cruzeiro e Vila Nova.

“Vila e Cruzeiro não criaram muitas oportunidades. Teve um ou outro lance. Teve aquele lance ainda debaixo de um temporal em que o Clayton finalizou e o Fábio fez uma grande defesa. Depois houve algumas finalizações. O Cruzeiro teve uma boa já no segundo tempo com Giovanni, em que o Georgemy fez praticamente a única defesa dele no jogo. Então foi um jogo muito igual, disputado, um campo muito pesado onde o sistema defensivo das duas equipes sobressaíram”, argumenta.