A cidade está pasma com o assassinato de três dezenas de moradores de rua e o fato começa a ser explorado pela malandragem eleitoral. Como a cúpula da Segurança viajou novamente para o exterior, oportunistas se acharam no direito de tomar posse da acéfala Goiânia. O invasor que veio dar palpite é Gabriel Rocha, secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos. O cargo é politicamente correto e seu ocupante faz a política errada.
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Num desrespeito às autoridades locais, Gabriel Rocha chegou liderando uma “força-tarefa” sem força alguma e sua única tarefa é a farra na casa alheia. O bando é companheiro do prefeito Paulo Garcia e propaga que vai investigar. Falta dizer a esses forasteiros desocupados que Goiânia não é a roça que eles supõem. Falta dizer a esses comedores de diárias federais que os responsáveis pelas mortes sob marquises são os ministérios de seus chefes. Eles deveriam impedir a entrada de drogas no Brasil. Não impedem e ainda estimulam o consumo de entorpecentes.
Mais de 90% dos moradores de rua são viciados em crack e Goiânia não tem plantação de folha de coca. A droga passa as fronteiras por culpa de incompetentes do jaez de Gabriel. O tal Gabriel tem certeza de que os moradores de rua são mortos por grupo de extermínio. Não dá nomes nem apresenta provas. A companheirada não assume, mas o verdadeiro grupo de extermínio é composto por quem nada faz para impedir o tráfico de drogas.
Paulo Garcia disse a Gabriel que Goiânia tem 900 moradores de rua, mas não cobrou dele solução para o absurdo de existir qualquer quantidade de gente dormindo na calçada. Ter moradia é direito humano, está previsto na Constituição. Ter tranquilidade também é um direito, mas os bacanas escapam fedendo com a mentira de que segurança tem de ser bancada totalmente com dinheiro do Estado. Com a falácia, o governo federal deixa de cuidar do tráfico de drogas que abastece os moradores de rua.
Na hora de cobrar, essa gente é craque com “q” “u” “e”. Na hora de fazer política, esse pessoal é tão danoso quanto o crack com “c” “k”.