A Comunicação Não Violenta (CNV) é um processo de pesquisa contínua desenvolvido por Marshall Bertram Rosenberg e uma equipe internacional de colegas, que apoia o estabelecimento de relações de parceria e cooperação, em que predomina comunicação eficaz e com empatia.

Em entrevista ao programa Tom Maior da SagresTV, a psicóloga Thayssa Moiana Garcia e a artista plástica Isabella Moiana Garcia, enfatizam a importância de determinar ações à base de valores comuns.

“Quando a gente fala em Comunicação Não Violenta, a gente primeiro precisa pensar o que é violência. Marshall Rosenberg afirma que a nossa comunicação é violenta há milhares de anos, porque se baseia muito na chantagem, na coesão e na intimidação do outro. Então, a gente usa muito dessa barganha de envergonhar e a “não violencia” vem para interromper esse discurso arbitrário”, relata Thayssa Moiana.

Isso significa que é possível iniciar conversas transformando intenções iniciais para criar conexões com o outro, ou seja, “desligando” o modo de ataque ou defesa que se aprende a utilizar ao longo da vida e permitindo que vulnerabilidades sejam expostas.

Entretanto, para Isabella Moiana, o mais difícil a ser feito na Comunicação Não Violenta é desligar o modo de ataque. “O mais difícil não é as dificuldades que a gente tem no dia-a-dia, porque é aí que a gente tem oportunidade de usar a Comunicação Não Violenta. Eu acho que o mais difícil é a gente mudar o padrão, mudar aquilo que a gente está acostumado.”

Contudo, todo esse processo acontece através da empatia, que é uma ferramenta poderosa que ajuda a colocar uns no lugar dos outros e, assim, gerar compreensão e empatia.

“A Comunicação Não Violenta é muito difícil de se fazer, mas ela é um caminho sem volta. Quando a gente descobre a conexão que ela trás para a nossa vida, a maneira que ela melhora a forma da gente se relacionar com o outro e com a gente mesmo, a gente não quer voltar mais”, esclarece a artista plástica Isabella Moiana.

Assista à entrevista na íntegra a seguir