O concurso da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi suspenso pela Justiça Federal. As provas seriam aplicadas no próximo domingo (26) para provimento de vagas nos cargos do quadro de pessoal Técnico Administrativo em Educação.
A decisão da Justiça Federal foi resposta a pedido de liminar do Ministério Público Federal de Goiás (MPF), que alega que o “edital de abertura nº 33/2013 afronta princípios e regras que norteiam a investidura em cargos e empregos públicos”.
De acordo com o MPF, entre as irregularidades encontradas está a inobservância do prazo mínimo de 60 dias entre a publicação do edital no Diário Oficial da União e a aplicação das provas.
Outro ponto questionado é o edital que não “esclarece minimamente a forma de realização da segunda fase, deixando seus critérios e forma de condução demasiadamente incertos”.
A procuradora da República Léa Batista, autora da ação, diz que o concurso da UFG “viola, também, de forma flagrante e gritante, o princípio da isonomia e acessibilidade aos cargos públicos ao estabelecer como requisito básico para os dois cargos de médico, Área:
Ortopedista Traumatologista duas sub especialidades: Ortopedia Pediátrica e Quadril.
Lé Batista também afirma que é ilegal a falta de previsão de recurso contra os resultados do concurso.
O juiz Federal Carlos Augusto Tôrres Nobre, da 6ª Vara da JF, acatou os argumentos do MPF e determinou a suspensão da prova.
UFG
A assessoria de comunicação da UFG informou que a Procuradoria Jurídica da universidade já entrou com recurso contra o cancelamento do concurso. A UFG alega que não existem irregularidades no edital. O julgamento do recurso está previsto para o final da tarde de hoje, e assim que houver a resposta, a UFG emitirá um novo comunicado oficial.