O advogado de defesa do senador Demóstenes Torres, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representou o parlamentar na reunião do Conselho de Ética do Senado nesta segunda-feira, defendeu, durante sua defesa, que o processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, é político, mas o rito deve seguir à Constituição, ao Regimento Interno, e à resolução que rege o funcionamento do Conselho de Ética. Na avaliação dele, isso não foi respeitado.
Kakay se disse “perplexo” pela atuação do relator do processo, senador Humberto Costa (PT-PE), que teria dado encerramento à instrução do processo na reunião do dia 12 de junho, sem que a defesa tivesse se manifestado.
Escutas
O advogado de Demóstenes insistiu na tese de que as escutas que flagraram o senador Demóstenes na Operação Monte Carlo são ilegais, pois não houve autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para investigá-lo e criticou os “vazamentos sistemáticos”, a seu ver feitos de forma a desmoralizar e criar um pré-julgamento, e que isso foi um “massacre” contra Demóstenes.
Com informações da Agência Senado.