O Conselho Deliberativo do Vila Nova se reuniu na noite desta quarta-feira (23) para verificar duas questões. A primeira foi conhecer os planos dos candidatos à presidência executiva do clube. O segundo foi a rescisão do contrato entre a agremiação colorada e a empresa New Ville Sport, que administrou o futebol alvirrubro nesta temporada.

Os mais renomados conselheiros colorados estiveram presentes na reunião. O presidente do Conselho, Carlos Alberto Barros, fala do principal objetivo do encontro. “Foi uma reunião extraordinária para ouvir as propostas dos propensos candidatos à presidência executiva,” explica.

O deputado estadual Misael Oliveira, que também é conselheiro colorado, em entrevista ao repórter Pedro Henrique Gomes, da RÁDIO 730, elogia as propostas apresentadas por Eduardo Barbosa e por Diógenes Silvestre para comandarem o clube. O político considera o primeiro mais preparado, por ter vivido o ambiente do futebol profissional como jogador do próprio Vila Nova.

Proposta

O pré-candidato à presidência vilanovense, Diógenes Silvestre, afirma que já tem metade dos recursos necessários para conduzir o clube. Caso consiga angariar o restante até a data da eleição lançará candidatura, caso contrário, conta que tentará colaborar com o presidente eleito.

Diógenes conta qual é a fonte dos recursos já levantados. “O dinheiro provém de patrocinadores. Nós não queremos privatizar o clube e nem mesmo o departamento de futebol,” discursa.

New Ville

O outro assunto abordado na reunião do Conselho do Vila Nova foi a rescisão do contrato com a New Ville Sport. O presidente da empresa, Sizenando Ferro, esteve presente na reunião, mas não concedeu entrevista aos repórteres presentes no clube. O conselheiro entrou e saiu pela porta dos fundos, acompanhando por dois seguranças e um advogado, que falou em nome dele.

O conselheiro Roni Albert conta que as negociações para o acerto já foram iniciadas e que ele acredita que nos próximos dias se chegará a um acordo. A intenção é fazer isto sem gerar desgastes para o clube e para o dono da empresa. “Nós procuramos em todos os momentos buscar uma alternativa preserve o Vila Nova e que dê uma condição do Sizenando cumprir suas obrigações,” aponta.

A proposta feita pelo advogado de Sizenando Ferro é de pagar parte dos salários dos jogadores e funcionários. O valor restante seria abatido da dívida que o clube tem com o conselheiro, que comandou o Vila Nova em 2008 e 2009.