Há uma semana uma proposta da Polícia Militar de Goiás tem dado o que falar. Novas regras relacionadas aos cabelos das policiais chamou tanto a atenção que a Superintendência de Igualdade Racial do governo do Estado entrou no caso. O texto da proposta diz que para modelo rabo de cavalo, os cabelos crespos, afros ou anelados devem ser trançados.

A presidente da Superintendência de Igualdade Racial, Raimunda Montélo, não gostou nada disso, já que os tipos de cabelos citados são relacionados à identidade da mulher negra. “Ela é uma norma quase que impossível de você cumprir é igual você exigir que um negro tenha aparência branca. Políticas de afirmação que pensam na inclusão, a gente tem que pensar com as caras que o povo e a sociedade têm. Então uma exigência dessa e querer que as pessoas sejam apenas de um jeito e a gente sabe que as pessoas não são iguais é pouco compreensível”, ressaltou.

A nota de desagravo da Superintendência à proposta feita pela instrutora da academia da PM, capitã Ester Lacerda, foi encaminhada para todos os órgãos que compõe o governo e aos meios de comunicação do Estado.

Com informações da Repórter Lyra Rubia.