O transporte coletivo de Goiânia e Região Metropolitana está passando por uma reformulação. As mudanças ocorrem principalmente em relação a locomoção dos usuários dos ônibus, com ações como o lançamento do passe livre do trabalhador, a mudança do cartão fácil para o bilhete único e o novo sistema de integração fora dos terminais, e outras novidades como a Possibilidade de pagamento com cartão de crédito e cartões de débito.
Em entrevista à Sagres, o Coordenador Técnico do Mova-Se Forúm de Mobilidade, Miguel Angelo Pricinote, explicou o que possibilitou as mudanças.
“O primeiro ponto foi a reestruturação da RMTC a partir da legislação aprovada no final do ano passado, no qual diferenciou a tarifa técnica da tarifa do usuário. Essa situação fez com que o poder público tivesse condições de propor políticas de transporte, pois caso contrário, todo o custo recairia sobre os usuários do serviço. Esse foi o principal movimento”, afirmou.
Pricinote disse que o bilhete único e o passe do trabalhador representam “grandes avanços” nas políticas de mobilidade.
“Porque dá possibilidade da pessoa fazer mais deslocamento. Mas isso tudo faz parte do processo de facilitar o acesso, seja no preço que está mantido em R$ 4,30 seja também na questão tecnológica, pois aquele usuário que não tem cartão fácil pode usar cartão de crédito ou débito”, argumentou.
Apesar das mudanças operacionais, problemas relacionados ao tempo de viagem, fluxo em terminais e quantidade de pessoas por veículo, continuam sendo percebidos diariamente. Mesmo assim, a expectativa do coordenador do Mova-Se é que o número de usuários aumente.
“Mas as mexidas estruturais que são relacionadas a infraestrutura, que são os corredores que vão gerar melhor velocidade, ganho de tempo pro usuário, essas ainda faltam, mas é um grande passo e imagino que em breve poderemos perceber essa melhora no crescimento no número de passageiros no transporte público”, finalizou.
Confira a entrevista completa a partir de 41:25
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