Wesley Batista Filho será ouvido na CPI dos Incentivos Fiscais nesta segunda-feira, 14 (Foto: Divulgação) 

As reuniões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Incentivos Fiscais, segue ouvindo empresários na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Nesta segunda-feira (14) será realizada a 13º reunião e o empresário convocado foi Wesley Batista Filho, que preside o grupo JBS desde que seu pai Weslei Batista foi preso.

Wesley Batista Filho seria ouvido na reunião que ocorreu na segunda-feira, dia 7, mas sua participação precisou ser adiada, o motivo não foi divulgado. O empresário será ouvido a partir das 15 horas, no auditório Solon Amaral, na Alego.

O Presidente da CPI dos Incentivos Fiscais, deputado Álvaro Guimarães, afirmou que é grande a expectativa acerca dos esclarecimentos de Wesley Batista Filho, devido aos dados e informações levantados pelo colegiado ao longo das investigações. “Essa CPI tem objetivo de inibir a sonegação, e quem não estiver cumprindo a lei, terá que passar a cumprir. A expectativa é confrontar números e oportunizar esclarecimentos”, ressaltou o parlamentar.

Esta semana, a CPI dos Incentivos Fiscais foi alvo de críticas de entidades empresariais. A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) criticou o fato de parte da Comissão ter rejeitado a convocação do presidente da entidade, Sandro Mabel, para ser ouvido na CPI. A manifestação da Fieg teve apoio da Federação das Entidades Empresariais (FEE), que publicou nota paga no jornal O Popular. Segundo a nota da FEE, o relator da CPI está “individualizando” ações no sentido de “atacar” politicamente empresas que geram emprego e renda, sem apresentar dados concretos que corroborem com os posicionamentos.

Em reação a nota da Federação, a Mesa Diretora da Alego também divulgou uma nota, afirmando que é seu dever fiscalizar os demais poderes e defender os direitos da sociedade. A Mesa Diretora da Alego ainda ressaltou que possui independência para realizar esse trabalho e que “em momento algum a Assembleia agiu ou agirá com destempero e truculência para prejudicar qualquer segmento social e econômico”. A CPI dos Incentivos Fiscais investiga possíveis irregularidades nos repasses de incentivos a empresas em Goiás.

Na última reunião, foram ouvidos os empresários Alberto Borges de Souza, da Caramuru Alimentos e Sebastião Osmar Albertini, da Granol Comércio, Indústria e Exportação. Neste dia, o colegiado aprovou cinco requerimentos do deputado Vinícius Cirqueira (PROS), que solicitam à Secretaria de Economia, detalhes do Termo de Acordo de Regime Especial (TARE), firmados com as empresas: Drogaria São Paulo, Pague Menos, Raia Drogasil, Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos e Santa Marta.