O Conselho Regional de Medicina constatou falhas no funcionamento de 16 unidades de saúde da capital, como falta de materiais e medicamentos, equipamentos sucateados, deficiências na estrutura física, escassez de profissionais, e longas filas.
A equipe de fiscalização do Cremego encontrou estes problemas entre outubro de 2010 e julho de 2011. Também foi contatada a falta de alvará sanitário em todas as unidades, inexistência da maioria das unidades no Conselho, e ocupação da diretoria técnica por profissionais que não são médicos.
Para o Presidente do Cremego, Salomão Rodrigues, as deficiências acabam gerando prejuízos aos pacientes e aos médicos, que acabam trabalhando angustiados com a falta de condições.
“Estamos numa convocação do Sindicato dos Médicos em uma Assembleia Geral permanente, e faremos uma nova reunião da Assembleia, na próxima semana, e os médicos vão decidir sobre o que fazer”, relata.
O Presidente da Cremego afirmou à repórter Nathália Lima que existem várias opções, desde a interdição das unidades onde a situação é mais crítica até uma paralisação do atendimento.
O Secretário Municipal da Saúde, Elias Rassi, as readaptações estão sendo realizadas. Ao todo, quatro cais, sendo o Novo Mundo, Campinas, Chácara do Governador e Novo Horizonte já estão passando por mudanças para atender os casos mais graves.
“Eu diria que uma constante dessas unidades é o esforço dos profissionais para atender bem a população. Os problemas são grandes, mas não são conjunturais, e sim estruturais”. O Cremego já enviou o resultado da fiscalização ao Ministério Público.