No ambulatório Médico do Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta (HDS), são feitos atendimentos em 10 especialidades, como cardiologia, ortopedia, dermatologia e geriatria. O número de atendimentos no ambulatório cresceu 15% este ano. De janeiro até agora já foram feitas 58 mil consultas e quase 13 mil exames.

Ambulatório Médico Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta  (Foto: SagresTV)

Pacientes de todo o estado vem para a unidade em Goiânia encaminhados pela central de regulação. A Aparecida veio de Corumbaiba, região Sul de Goiás. Pela segunda vez, a dona de casa Marilena Gonçalves trouxe a mãe, Maria Divina, de 82 anos, para consulta com o dermatologista. O ambulatório também faz atendimento em especialidades odontológicas, como endodontia e odontopediatria.

Há cerca de 30 anos, quando o Governo Federal começou a colocar em prática a Polícia Nacional de Desospitalização, foram extintas colônias, como a Santa Marta, onde moravam e eram tratados pacientes com hanseníase. Então, o enorme espaço às margens da GO 403, que liga Goiânia a Senador Canedo, deu lugar ao Hospital de Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta. Há 6 anos, o hospital é administrado pela Organização Social Agir. A diretora-técnica Mônica Ribeiro Costa explica que desde que a OS assumiu a gestão, o número de atendimentos cresceu quase 10 vezes, passando de pouco de 500 a 600 por mês para 4.300.

A diretora-técnica conta que depois do atendimento com especialistas, quando necessário, pacientes podem fazer ali mesmo no hospital outros atendimentos, como terapias. Uma delas é o grupo terapêutico Mulheres de Fibra, que há mais de 2 anos ajuda quem sofre de fibromialgia.

Na área do hospital, um confortável espaço abriga 18 internos da extinta Colônia Santa Marta, que continuam morando ali, porque perderam contato com parentes e não têm para onde ir.

Confira a reportagem de Silas Santos

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