Com exclusividade, o conselheiro do Goiás, e um dos homens mais influentes do clube, Edmo Pinheiro, revelou nesta segunda-feira, em entrevista à Rádio 730 que vai se afastar do comando esmeraldino.

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Ele admitiu que foi pego de surpresa com a demissão do diretor de futebol, Marcos Figueiredo que classificou como ‘um abnegado’ que dedicava todo o tempo ao Goiás sem nenhuma remuneração. “Me sinto também na condição de deixar o clube para não atrapalhar no andamento das coisas”, justificou Edminho.

O conselheiro lembrou que, na mesma época do ano passado, Marcos Figueiredo foi campeão Goiano comandando o futebol do clube alvi-verde e fez uma boa campanha no Campeonato Brasileiro. “Nós sabemos que o Goiás passa por um processo de montagem do elenco. A gente perdeu muitos atletas e tentou trazer jogadores do mesmo nível”, pontuou.

Mesmo decepcionado, o conselheiro afirmou que não abandona por completo o esmeraldino. “Jamais vou deixar de ser Goiás. Amo esse clube, sou conselheiro e vou continuar sendo atuante e vigilante” garantiu. “A vida segue e espero contribuir ainda no Goiás, mas não da mesma maneira” complementou.

CHATEAÇÃO

O conselheiro revelou que a forte cobrança e algumas atitudes de desrespeito tem o deixado muito chateado com o futebol. “Um torcedor me agrediu veementemente, com palavras fortes, com ofensas, dizendo que era doente de pele. Eu estou muito chateado. A semana para mim foi terrível”, desabafou.

Edmo lembrou o dirigente do maior rival, o Vila Nova, Carlos Alberto Barros e disse entender a situação vivida por ele, que já ameaçou deixar o Tigre. “O amor, às vezes, fala mais alto. Uma pessoa coloca muito dinheiro em um clube para ser xingada e criticada. O Vila um dia vai sentir muito a falta dele” acredita.

Porém, o conselheiro é otimista e acredita que o Goiás vai saber driblar os momentos dificuldade e espera ainda poder ajudar muito o clube, embora, agora, tenha decidido por se afastar.