A crise financeira mundial é assunto conhecido pela maioria da população goianiense (92%). Desse total, 52,6% afirmam já ter sofrido algum tipo de perda com o momento econômico desfavorável. É o que revela a pesquisa “Crise Econômica Mundial – Consequências no Dia-a-Dia do Consumidor Goianiense”, realizada em março pelo Centro de Pesquisas Econômicas da Faculdade ALFA, que será divulgada às 8h.

Os principais efeitos negativos causados pela crise na população de Goiânia foram: a perda do emprego e da renda; e a necessidade de utilização das economias para a antecipação do pagamento de dívidas como medida de precaução. Apesar desta providência, 25% afirmam que já têm ao menos uma conta em atraso. Por outro lado, 34,4% dos goianienses responderam que suas vidas até melhoraram no período da crise mundial, com novas oportunidades de empregos e ganhos salariais.

Sobre as ações dos Governos para evitar que a crise mundial atinja com maior força a economia brasileira, a população da capital se mostra dividida: 50,6% avaliam como positivas as medidas do Governo Federal, reduzindo os juros e evitando maior número de demissões nas empresas, tendo gerado maior confiança; e 49,7% afirmam que são céticos em relação às ações já anunciadas pelo governo, não percebendo melhora em suas vidas nem relacionam a manutenção de empregos com essas ações.