Segundo Salomão Rodrigues, esta é uma opção do profissional: “A decisão de não operar é dos cirurgiões. O que o Conselho propõe é que os médicos cumpram a decisão tomada em Assembleia. Se eles se reunirem novamente e modificarem isso, é uma determinação deles e não do Conselho”.
O agendamento de consultas, também fica a cargo de cada médico, de acordo com o presidente do CRM, para quem o grande problema está no tratamento que o Ipasgo dá aos profissionais.
“Ninguém tem motivação para atender pelos preços que são pagos. Os médicos estão saindo e, com a debandada, os que estão ficando, não tem capacidade para atender todo o mundo. O problema crucial é na relação do Ipasgo com os hospitais e com os médicos. Eles usam uma tabela de remuneração de 1992, pagam mal e atrasado”, definiu.