Cautela ainda é a palavra chave utilizada pela cúpula da Secretaria de Segurança Pública em Goiás em relação ao caso do assassinato do cronista esportivo Valério Luiz. Uma das dificuldades enfrentadas neste e em outros casos, segundo a delegada geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, para materializar as provas e concluir as investigações, é a obtenção de autorização do poder Judiciário para produção de provas.
“De uma forma geral, a Polícia Civil está engessada. Todas as provas importantes que vamos produzir dependem de autorização do Poder Judiciário. Essa demanda, geralmente, tem demorado até dois meses para se iniciar a quebra de um sigilo bancário ou coisa dessa natureza”.
No entanto, o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, garante que “em momento oportuno” vai divulgar informações sobre o assassinato de Valério Luiz.
“Com todo o afinco, a Polícia Civil tem demonstrado empenho no esclarecimento de todos esses crimes. Com certeza, no tempo e no momento oportuno vocês ficarão sabendo”, assegura.