Na noite desta segunda-feira, 01 de junho, dois ídolos são homenageados pelo Coxa. O dirgente Estavão Damiani e o lateral-direito Campeão Brasileiro em 1985, André. Os dois falam sobre o sentimento de fazer parte de uma história de 100 anos de lutas e conquistas e terem seus nomes marcados na vida do Coritiba.
Estevão Damiani atuou como dirigente de futebol do Coxa, braço direito de Evangelino, e conquistou títulos importantes. “Como o Campeonato de 1978, que guardo com muitas satisfações. Foi um Campeonato puxado. O Atlético-PR tinha um senhor time e o Coritiba estava sob os cuidados do nosso amigo Chiquinho, que não era bem visto pela imprensa, que não o apoiava. O Campeonato foi se desenrolando e o Evangelino chegou pra mim e pediu pra mandar ele embora. Eu falei pro presidente que não mando ele embora porque ele vai nos dar esse Campeonato porque ele tem o time unido. Coloquei meu cargo a disposição, mas ele não quis chegar a esse ponto e fomos campeões com três decisões em 0x0”, conta Estavão Damiani.
“Uma das minhas brigas foi para contratar o goleiro Manga e o meia Pedro Rocha, que eram questionados pelas suas idades. Mas eu sabia que eles poderia nos ajudar. A Manga foi decisivo nos pênaltis”, completa.
Já o lateral André primeiramente parabenizou a ação do clube, que toda a primeira segunda-feira de cada mês realiza o jantar Amigos do Coxa. “Jogar não é tão dificil, mas para se fazer história você precisa de pessoas, como o Damiani e o Evangelino”, diz. Foi o Damiani um dos responsáveis pela subida de André ao profissional do Clube.
“Eu nasci para jogar no Coritiba. Pelo que eu passei, onde passei, pelos que me ajudaram”, conta André. “A vida nos reserva suspresas agradaveis, mas você precisa estar preparado”, destaca.
“Comecei após um jogo de veteranos no meu estado. Recebi um convite para jogar no Santos e na época eles não tinha alojamento, não deu certo lá, mas na volta paramos em Londrina. Fiquei na concentração. Ai havia um rapaz que saiu de Curitiba e ficou no mesmo quarto, ele me viu treinar, tinha 21 anos e disse que eu não podia ficar lá e ia me levar para Curitiba, no Pinheiros. Treinei no Pinheiros e eles também não tinham alojamento, mas teve um menino que me indicou oara o Coritiba e deu certo. Foram tantas voltas e acabei no Coxa.Por isso, eu acho que eu tinha que ter vivido tudo isso e ter conquistado o Brasileiro”, revela André.
“A primeira vez que entrei no Couto Pereira eu me assustei. Aquilo muito grande, imenso, era fantástico e eu andei menino confesso que foi muito impressionante”, completa.
Fonte: www.coritiba.com.br