O 14º título estadual da história do Atlético Clube Goianiense nasceu de maneira um tanto quanto improvável. De um amargo 6º lugar na Série B 2018 à conquista do Campeonato Goiano 2019, a equipe comandada pelo técnico Wagner Lopes apresentou momentos de altos e baixos, até uma arrancada espetacular a partir do segundo turno.
(Foto: Luara Ariel/Sagres On)
Estreia
A missão do Dragão começou quente, no melhor sentido do termo. Quase 10 anos depois, o Atlético voltava a disputar uma partida de Campeonato Goiano em seu estádio, e com um calor de uma manhã de domingo do dia 20 de janeiro com direito a três paradas técnicas da arbitragem comandada por André Luiz Castro. O rubro-negro não teve dificuldades para vencer o Goianésia por 2 a 0. O primeiro gol da equipe no estadual foi marcado pelo zagueiro Lucas Rocha. Ouça a narração a seguir, na voz de Edmilson Almeida.
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Primeira derrota
A partir de então, o Dragão seguiu pontuando, no empate em 1×1 contra o Itumbiara, e em vitórias diante de Aparecidense (1×2) e Anapolina (3×0). Este último também seria o placar da primeira derrota do rubro-negro nesta edição do estadual, exatamente em um clássico na casa do rival Goiás, dentro do Estádio Hailé Pinheiro. Foi um apagão rubro-negro, e uma avalanche verde, com gols de Rafael Vaz, Renatinho e Michael. Mesmo assim, o Atlético se manteria na liderança do grupo A.
A derrota seguinte, e que também seria a última, só aconteceria na 1ª rodada do segundo turno, exatamente para o Goianésia, adversário da estreia, depois de um nada convincente 1 a 1 fora de casa contra o Brusque-SC pela Copa do Brasil. Assim como contra o Goiás, o placar negativo foi novamente de 3 gols, desta vez com 1 do rubro-negro. A partida foi disputada no Valdeir José de Oliveira.
O time do 2 a 1
O baque parecia ter sido necessário. Depois disso, o Dragão não tomou conhecimento dos adversários, mesmo fora de casa, e emplacou uma série de vitórias, todas pelo mesmo placar. Venceu a Aparecidense (2×1), Anapolina (1×2), Itumbiara (2×1) e o próprio Goiás, também por 2 a 1, desta vez no Accioly, em noite especial para Pedro Raul. A última vítima da primeira fase foi o Crac (1×2).
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Com esta sequência, o Atlético se consolidou o favorito não ao título, pelo menos até então, mas como o perseguidor mais implacável do líder Goiás, que olhava de cima os adversários degladiando por uma vaga na fase de mata-mata.
O único placar diferente foi um 4 a 0 sobre o xará cearense, o Uniclinic, pela segunda fase da Copa do Brasil, no dia 26 de fevereiro.
Quartas de goleada
Na fase seguinte, já nas quartas de final, dois atropelos. Superior técnica e taticamente, o Atlético do técnico Wagner Lopes massacrou a Anapolina, imprimindo um 0 a 3 na casa do adversário, na partida de ida, e uma goleada por 4 a 1 no jogo da volta, decretando a eliminação da Rubra. Já o Goiás, vencia a Aparecidense no Aníbal Batista de Toledo por 1 a 3, mas era derrotado na volta por 1 a 2, em pleno Hailé Pinheiro, demonstrando uma queda de rendimento quase proporcional à arrancada do time da Campininha.
Semis
As semifinais colocaram frente a frente dois gigantes do futebol goiano que não haviam duelado até então nesta edição. Já fora de seus domínios no Onésio Brasileiro Alvarenga, o Vila Nova teria a missão de vencer o Atlético dentro de um velho conhecido, o Estádio Olímpico. Em uma partida polêmica e com torcida única colorada, o Dragão até saiu na frente, com gol de Jorginho.
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Mas os donos da casa, mesmo após a expulsão precoce de Wesley Matos, e contestada de forma nada amistosa por dirigentes do Vila no intervalo, conseguiriam igualar o placar no finalzinho, com Alan Mineiro, de pênalti.
Na partida de volta, em uma tarde chuvosa e que encharcou o gramado do Accioly, o próprio Alan Mineiro deixou o campo mais cedo, lesionado, praticamente abrindo caminho para que Jorginho, de novo, balançasse a rede e definisse o placar, eliminando os colorados, agora completando 15 anos sem disputar uma final de Goianão.
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Após a derrota, cenas lamentáveis tomaram conta do Antonio Accioly. Uma pancadaria generalizada entre jogadores e comissões técnicas, e presença maciça da Polícia Militar e seus jatos de gás de pimenta. O episódio terminou na delegacia, com o Dragão classificado para enfrentar o Goiás na final, duelo que não acontecia na decisão desde 2014, quando os rubro-negros levaram a melhor com gol de Lino, aos 48’ do segundo tempo.
Entre um confronto e outro com o Vila Nova pelo estadual, o Dragão ainda mostrou a força que tem dentro de casa para vencer o Santos, do técnico argentino Jorge Sampaoli, por 1 a 0, pela terceira fase da Copa do Brasil.
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A equipe goiana seria eliminada do torneio nacional no jogo da volta, na reabertura da Vila Belmiro, por um emblemático 3 a 0, em noite infeliz de Pedro Raul.
Final
Mesmo com a eliminação na Copa do Brasil, o Dragão voltou para Goiânia cuspindo fogo, a mil por hora, disposto a colocar um ponto final no Campeonato Goiano logo na primeira partida da decisão contra o Goiás. O rubro-negro encerrou as apresentações no Antonio Accioly invicto, com 100% de aproveitamento em seu Castelo.
No primeiro jogo da finalíssima, desta vez no Estádio Olímpico, o Atlético se viu desfalcado de três de seus principais jogadores: Gilvan, Washington e Pedro Raúl, todos cumprindo suspensão por cartões recebidos na partida contra o Vila Nova. Assim como não tomou conhecimento dos desfalques, o rubro-negro fez com o rival, goleando o esmeraldino por 3 a 0. Os gols foram marcados por Gilsinho, de pênalti, Renatinho e Madson.
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Com a vantagem em mãos, no segundo jogo, o Dragão soube controlar o adversário, não correr tantos riscos durante os 90 minutos e sacramentar o título aos 55 minutos com gol de Matheuzinho.
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