Entre as reclamações contra a arbitragem e o incidente envolvendo Alan Mineiro, o primeiro clássico entre Goiás e Vila Nova pela temporada de 2021 foi protagonizado por um jogo nervoso no estádio Hailé Pinheiro. O gol decisivo para a vitória esmeraldina por 1 a 0, contudo, acabou marcado por um jovem de 20 anos, o meio-campista Miguel Figueira, que marcou pela quarta vez desde que foi promovido ao time principal.

Apesar de não ter voltar a marcar um gol como o da vitória sobre o Palmeirasrelembre aqui -, o atleta revelou que “depois que acaba o treino, priorizo bater falta e chutar de longe para tentar fazer o mesmo gol ou até mais bonito do que o que fiz contra o Palmeiras. O Augusto me dá essa liberdade e pede muito para chutar. Ele, o Glauber e o próprio Leandrão pedem muito para chutar de fora da área, porque sabem que tenho essa qualidade”.

Meia-atacante de origem, Figueira se destacou na base atuando como segundo volante. Além das duas funções, também já foi utilizado como ponta e centroavante no profissional. O jovem ressaltou que “eu jogando não me importo se de 10 ou 8, mas eu, Miguel Figueira, prefiro jogar de 8. Não fui centroavante contra o Vila, fui um falso 9, mais como um meio-campo saindo para jogar, já joguei assim na base e faço muito bem. É bom para mim ter essa facilidade de jogar do lado, no meio, de frente ou de costas para o jogo”.

De olho no Boavista

Na quinta-feira (11), o próximo compromisso do Goiás será pela primeira fase da Copa do Brasil, onde enfrenta o Boavista (RJ) fora de casa, no estádio Elcyr Resende, em Saquarema, no litoral fluminense. “Estamos estudando o Boavista, é uma grande equipe”, revelou Miguel, que ponderou que “o fato deles jogarem contra os grandes do Rio não importa muito, porque no ano passado também jogamos contra esses grandes clubes, e de igual para igual. Lá dentro é 11 contra 11 e vencerá o melhor, e espero que seja o Goiás”.

Por estar melhor ranqueado, o Goiás carrega a vantagem do empate no confronto. Apesar disso, “não entraremos pensando no resultado a favor que temos, tentaremos ganhar o jogo. Sabemos do resultado e que o Boavista virá para cima, mas não pensaremos no resultado, jogaremos o nosso jogo. É encarar o Boavista com a cabeça erguida, saber que o nosso time é jovem e precisamos criar uma identidade, e tentar vencer o jogo”.

Por falar em juventude, a maior parte do elenco esmeraldino é formado por jogadores sub-21. Para Figueira, “na Série A, já provamos que podemos jogar, que conseguimos. A Série B acho até mais difícil, porque é um jogo mais truncado e pegado, mas brigaremos pelo acesso. Todo mundo sabe que a base do Goiás é forte, que vende muitos jogadores. Brigaremos sempre lá em cima e, com fé em Deus, em novembro estaremos comemorando o acesso”.