João Grego espera aumentar o valor do patrocínio para 2019 (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)
Nas últimas três temporadas, o Goiás recebeu, anualmente, R$ 2,8 milhões pelo contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal, acordo que chega ao fim neste último dia do ano. Apesar do presidente eleito Jair Bolsonaro ter declarado não ter interesse em investimentos no futebol pelo banco estatal, a diretoria esmeraldina tem otimismo em uma sequência da parceria, mas também já mira alternativas e projeta duplicação dos valores recebidos.
“Qualquer conversa depende da posse do novo governo e da definição de quem estará à frente do marketing da Caixa. A partir do momento que sentimos que a Caixa reavaliaria todo investimento no esporte, passamos a buscar alternativas. A Caixa tem significado importante nas nossas finanças, mas temos tratativas em andamento com outras empresas”, disse o diretor de marketing, João Grego.
O retorno à Série A será importante na busca por um novo patrocinador. Além de ter um aumento no poder financeiro, graças às vendas dos direitos de transmissão, e a possibilidade de fazer contratações de jogadores renomados, o clube também terá maior visibilidade no cenário nacional por fazer parte do grupo de elite do futebol brasileiro. Todos estes requisitos serão importantes nas tratativas por um novo parceiro comercial.
“Temos muito a amadurecer no mercado. Comparado aos grandes centros, temos um longo caminho. O Goiás oferece muito retorno. E isso não é só estampar uma camisa ou ter uma placa de jogo. É a paixão de 1 milhão de torcedores, que a gente sempre mobiliza nas campanhas”, disse o dirigente, que promete buscar uma valorização para o próximo ano.
“O patrocínio da Caixa trouxe uma padronização no mercado. Mas temos de buscar algo fora desse meio, pensar algo novo. Tivemos um valor com a Caixa que pode ser bem maior, bem superior ao atual. Isso a gente pode fazer diferente. Temos um alcance superior a 1 milhão de torcedores. O nosso potencial é muito grande. É isso que precisamos fazer com que os nossos parceiros possam compreender melhor.