Não foi dessa vez. Visto como grande chance do Goiás encerrar a sequência negativa que vive sob comando de Julinho Camargo, o jogo contra a Chapecoense acabou em um frustrante empate por 0 a 0, com rendimento muito ruim de ambas as equipes. O resultado deu ao esmeraldino o 16° ponto no campeonato, que mantém o time em 17° na tabela.
Ao fim do jogo, não poderia ser diferente: a torcida gritou das arquibancadas vários protestos em relação ao time e a diretoria. Os coros puxados eram de “não tem jeito não, com esse time é segunda divisão!” e também contra a diretoria, ameçando protestos maiores: “A-E-I, a Serrinha vai cair!!”.
1°Tempo
O início da partida era bem confuso. Os times não conseguiam se acertar e, povoando muito o meio de campo, protagonizavam um grande perde e ganha. Aos poucos o Goiás foi assumindo mais volume de jogo e a Chapecoense foi evidenciando sua estratégia de se acomodar firme na defensiva e procurar contra-ataques.
Nessas características, foram surgindo boas oportunidades para o Goiás. O time conseguiu de primeira duas cobranças de escanteio, mas que acabaram cortadas. Depois, vieram jogadas mais concretas: Aos 19, Bruno Henrique finalizou rasteiro e firme, o goleiro Danilo ia encaixando, mas deixou a bola escapar e ela saiu caprichosamente do gol, rente à trave.
Três minutos depois, o mesmo Bruno Henrique aprontou uma confusão na zaga da Chapecoense, driblou até o goleiro e rolou para trás. Murilo chegou bem para finalizar e bateu correto, mas a zaga apareceu e travou a trajetória da bola. O time seguiu pressionando e até conseguia boas finalizações, com Patrick que acertou a rede pelo lado de fora e Felipe Menezes para a defesa de Danilo em dois tempos.
Mas, novamente o fantasma de jogar bem e não conseguir reverter em gols foi acompanhar o Goiás no vestiário, já que o primeiro tempo ficou mesmo no 0 a 0.
2°Tempo
A etapa final começou da mesma maneira que o jogo: sem ação, concentrado no meio campo e com os times sem criatividade. Tanto que antes dos 10 minutos o treinador Julinho Camargo mexeu no Goiás, tirando Murilo e colocando o meia Liniker, para ajudar Felipe Menezes nesse papel de criação.
O tempo foi passando e o jogo não saia desse cenário, no meio campo e sem criatividade de ambos os lados. A torcida então perdeu a paciência de vez e começou a vaiar o time do Goiás e também o treinador Julinho Camargo. No campo, a atitude das arquibancadas pareceu refletir na atuação dos jogadores e o Goiás não conseguia jogar.
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Só aos 28 minutos saiu uma jogada de perigo. Rodrigo lançou Bruno Henrique, que saiu cara a cara com o goleiro e bateu rasteiro. Danilo saiu do gol e ainda conseguiu desviar a bola, em uma linda defesa. 10 minutos depois, veio a segunda jogada na etapa final: Diogo Barbosa avançou pela esquerda, cruzou na área, a zaga não cortou mas não chegou um atacante do Goiás para fazer o gol.
E foi só. Sem outras oportunidades, Goiás e Chapecoense passaram longe de vencer o jogo, que realmente ficou no 0 a 0.
FICHA TÉCNICA
GOIÁS 0X0 CHAPECOENSE
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 12/08/2015
Horário: 21h
Árbitro: Wagner do Nascimento (RJ)
Auxiliares: Eduardo de Souza (RJ) e Thiago Henrique Farinha (RJ)
Cartões amarelos: Gil, Bruno Silva (Chapecoense); Bruno Henrique (Goiás)
GOIÁS: Renan; Gimenez, Felipe Macedo, Valmir Lucas e Diogo Barbosa; Rodrigo, Patrick e Felipe Menezes (Ruan); Murilo (Liniker), Bruno Henrique e Érik (Carlos).
Técnico: Julinho Camargo
CHAPECOENSE: Danilo; Apodi, Vilson, Neto e Dener Assunção; Elicarlos, Bruno Silva e Gil (Cléber Santana); Tiago Luís (Wagner), Bruno Rangel e Ananias (Hyoran).
Técnico: Vinícius Eutrópio