Foto: Leonardo Martins/ Portal 730

A Rádio 730 realizou nesta quarta-feira (19) o segundo e último debate entre os candidatos a prefeitura de Goiânia. Os cinco prefeitáveis mais bem colocados na Pesquisa Grupom/Rádio 730 participaram do embate eleitoral. No segundo bloco, foram sorteados temas e os repórteres da Rádio 730 fizeram as perguntas aos candidatos.

Jovair Arantes informou as propostas para resolver o problema do déficit habitacional em Goiânia. “Na cidade de Goiânia nós estamos fazendo uma proposta de dez mil habitações populares por ano. Segundo informações e levantamentos feitos por institutos idôneos é por volta de 50 mil o déficit em Goiânia ainda. Mesmo com o projeto Minha Casa Minha Vida, da presidente Dilma e do presidente Lula. Nós vamos apostar nesse projeto nacional e fazer um trabalho junto com as cooperativas habitacionais, um trabalho muito importante que eles fazem na cidade inteira. Queremos fazer uma parceria com a sociedade organizada e construir essas dez mil casas por ano. Além disso, nós pretendemos implantar no município de Goiânia o cheque reforma, julgo que a habitação popular, a casa é fundamental para qualquer cidadão”, declarou.

Isaura Lemos explicou a proposta para resolver o problema do crack, que ela considera um problema de saúde pública. “Nós temos que olhar a primeira questão que é a prevenção. Evitar que a nossa juventude vá para o crack. A vacina contra a entrada do jovem nessa área de drogas é justamente dar atenção, hoje nossa juventude está abandonada nas periferias. Não temos atividades na periferia direcionadas para esse jovem, nós precisamos primeiro prevenir. Segundo, fazer com que os centros de saúde tenham unidades para atendimento daquele usuário que quer sair da droga. O usuário que realmente necessitar de internação, hoje o governo Dilma oferece o leito para aquele que precisa ser internado, então nós precisamos tratar essa questão de forma séria”, justificou.

Paulo Garcia apontou as propostas para a educação, uma delas é manter a entrega de kit uniforme para os alunos. “Pretendo continuar distribuindo o Kit, vou entregar também o tênis para todos os alunos um calçado adequado e vamos acrescer também o Kit de material escolar. Vou construir 81 novos CMEIs para zerar o déficit de vagas no ensino infantil, como é que isso será feito? Nós já temos hoje, um inaugurado, nove já serão inaugurados no início de 2013, portanto para o próximo ano letivo, oito estão em fase de licitação e 63 com projetos prontos para serem encaminhados ao governo federal, que haverá de nos repassar a verba para a construção e também para o equipamento necessário, portanto continuaremos investindo cada vez mais em educação”, ressaltou.

Elias Júnior salientou a visão que tem a respeito de geração de emprego e renda. “A partir do primeiro dia de governo, nós estaremos fazendo um trabalho muito sério focado nessa possibilidade de estruturar Goiânia de uma maneira focada para a área industrial. Porque a indústria move o desenvolvimento, a indústria também significa crescimento econômico que naturalmente se desdobra em qualidade de vida para toda a população. Também nós vamos cuidar de uma maneira muito especial da cena cultural de Goiânia, daqueles que trabalham na área cultural, nos vamos atacar dentro dos nossos instrumentos, dentro daquilo que nós podemos fazer enquanto gestor municipal todas as áreas para que tenhamos mais emprego e renda em Goiânia”, informou.

Simeyzon Silveira declarou o que pretende fazer para melhorar a mobilidade de Goiânia. “Nós entendemos que o primeiro ponto é definir a prioridade e hoje nós temos um modelo em que a prioridade é o particular. Nós temos que trazer a prioridade para o coletivo, vamos começar a aplicar uma fiscalização para que o tempo, a lotação, o embarque e o desembarque seja de qualidade e junto com essas ações de fiscalizações aplicar o que está definido pelo próprio plano diretor. Que é a construção dos corredores exclusivos, as faixas exclusivas, integrando o modelo das ciclovias, investir amplamente em infraestrutura, porque nós precisamos dar essa infraestrutura e ela é muito cara. Para isso vamos precisar das parcerias público privadas e fazer com que a AMT cumpra a sua função orientativa e educativa e não apenas punitiva”, explicou.