Hoje (10) pela manhã, um dos três senadores da República por Goiás, Demóstenes Xavier Torres (DEM), participou ao vivo do Jornal 730, no quadro Opinião Livre, e revelou que a escolha dos nomes para a disputa do governo do Estado anda uma verdadeira “anarquia”.

A declaração foi dada quando questionado sobre o que seria melhor para ele: ‘uma aliança com a Nova Frente ou se aliar a Marconi Perillo?’

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Com a opinião de que ainda é cedo para qualquer tipo de afirmação, Demóstenes disse que ninguém sabe o que vai acontecer, por isso não dá para se fazer qualquer perspectiva. De acordo com ele, a mesma situação está sendo vivida em todo o Brasil.

“Está uma verdadeira bagunça. Uma anarquia. O DEM, ainda nacionalmente, tem uma aliança e, dependendo das condições, lá pelo mês de maio ou junho, isso pode se tornar uma questão nacional. Eu também fico aflito para ter uma definição. Até para andar junto com o meu companheiro de chapa para governador”, revelou o senador.  

Indefinição das bases

Liderando uma pesquisa feita pelo Instituto Ibope – divulgada hoje pelo Jornal O Popular -, o nome de Demóstenes está sendo tratado como prioridade da direção nacional do Democratas no que diz respeito a reeleição em Goiás. Por outro lado, o deputado Hélio de Sousa (DEM) diz que o partido não estará em palanque da base Lulista no Estado – fato vivido, atualmente, pelo Senador. Questionado sobre em que se pode acreditar, Demóstenes respondeu:

“É óbvio que nós não gostaríamos de estar em uma base lulista no Estado de Goiás. Veja bem: o governador é da base lulista, então, hoje, também estamos. O conforto maior, nacionalmente, seria essa aliança com o PSDB. Mas estão aparecendo outros nomes, o do prefeito de Senador Canedo Vanderlan Cardoso – que é espetacular”, disse Demóstenes, valorizando uma possível aliança com o PMDB, uma vez que o fato já ocorreu na campanha de Íris no 2º turno de 2008.

Júnior do Friboi e Henrique Meirelles

Demóstenes também foi questionado se a apresentação de Júnior do Friboi e a presença de Henrique Meirelles poderiam ameaçar os planos de reeleição, o político disse que prefere aguardar. Para ele, as duas candidaturas foram inseridas de forma equivocada, apesar de, na opinião dele, ambos serem pessoas com a biografia ‘exitosa’ (de êxito).

“São colocadas no mundo político como se fossem uma ameaça, apenas, porque tem dinheiro. Não acho que essa seja a melhor maneira de os nomes serem inseridos. Se a condição for a riqueza ou a fortuna tantos outros desqualificados – ao contrário desses, que são qualificados – vão querer entrar, também, na vida pública. Os nomes valorizam a disputa. Eu acho que é importante que eles venham para o ringue político”, brincou o senador.