Definido por todos como a ‘noiva cobiçada’, o Democratas (DEM) ainda não decidiu à qual das três pré-candidaturas ao Governo do Estado irá se alinhar (Iris, Vanderlan ou Marconi).

Uma das principais lideranças do partido, o senador Demóstenes Torres aparece bem nas pesquisas para a reeleição e destaca que a legenda  está ouvindo lideranças pelo interior do Estado. “Acredito que até o final  de junho isso seja definido, talvez até antes”,  acenou, em entrevista à Rádio 730.

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Demóstenes informou que o DEM não tem um prazo limite e o intuito é fazer com que a decisão seja democrática, levando em conta a posição de todos os líderes. “Não vamos decidir dentro do gabinete”, prometeu.

Para o senador, a campanha eleitoral não deve começar efetivamente antes da  Copa do Mundo,que atrairá a atenção de todos. “Temos um número grandede indecisos, tanto pra governador quanto para o senado. O eleitor está voltado para outras questões”, avaliou.

CANDIDATURA NACIONAL

Em relação ao candidato que o partido irá apoiar nacionalmente, a decisão já está tomada, de acordo com Demóstenes. Para ele, a aliança nacional entre o  DEM e o PSDB tem um peso muito grande. “Serra é o nosso candidato, independente de qual palanque estaremos aqui em Goiás”.

Mesmo assim, de acordo com o senador, mesmo com a forte aliança, o partido está preparado para não ter a vaga de vice na chapa para a presidência. “O projeto maior é eleger Serra. Nós abriríamos mão disso. É uma eleição em que precisamos ter resultados”, destacou.

APOIO NO ESTADO
Questionado sobre a sua preferência pessoal entre as três candidaturas já postas no Estado, Demóstenes foi político e conciliador.

“Fui secretário de Marconi (PSDB), tivemos problemas posteriores e, no senado contornamos isso. Também participamos da gestão de Iris (PMDB), que é uma grande figura humana. O Vanderlan (PR) é uma grande pessoa e um administrador e temos convicção que não vai ter uma participação secundária na eleição. Pesssoalmente, eu gosto dos três, mas vou me alinhar com à decisão partidária”.