Em uma assembleia realizada na manhã de domingo (28), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sinditransporte), os motoristas da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) decidiram entrar em greve a partir da 0h00 da próxima quinta-feira (2).
É grande a diferença entre o que pede os trabalhadores e o que oferece o Sindicado das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp). O Sinditransporte pedia 20%, depois recuou para 19%. Os patrões ofereceram 6,77%, valor calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Depois a proposta foi elevada para 7%.
Atualmente os motoristas recebem R$ 1.132,00 mais gratificação, que é menos de R$ 200, e vale alimentação de R$ 300. Além dos 19% de aumento sobre salários e gratificações, eles querem 35% de reajuste no ticket alimentação.
Com o impasse entre empregados e patrões, a negociação passou a ser intermediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Goiás (SRTE/GO). O órgão sugeriu o aumento de 10%, valor que não foi aceito pelo Setransp.
A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) já adiantou que cobrará a manutenção do serviço, independente da provável greve dos motoristas.