A base para o ano que vem está sendo montada, mas a negociação com os pilares da equipe não está sendo nada fácil. O Vila Nova definiu a renovação de cinco jogadores, mas o zagueiro Neto Gaúcho, o volante Róbston e o atacante Frontini, líderes da equipe na Série C, não gostaram da proposta colorada e podem deixar o clube. Uma nova reunião entre os jogadores e a diretoria está marcada para essa terça-feira, que definirá a situação.

No fim da última segunda-feira, a diretoria acertou as permanências de Tony e Arthur, pratas da casa, por dois anos, e também confirmou o zagueiro Vitor e os volantes Osmar e Luís Marques por mais uma temporada. Já o meia Romerito, que tinha a vontade de permanecer e já havia recebido sondagens, não definiu sua renovação e deixa o clube da capital. Outro jogador que ainda discute as bases salariais é o lateral Thiago Cametá, que também tem propostas de outras equipes.

Antes da reunião na segunda-feira, Róbston se mostrava muito ansioso pelo acerto, até porque tem seu contrato se encerrando no dia 30 deste mês e precisa definir o futuro o quanto antes. Depois da reunião, o sentimento era de decepção, pois o jogador se sentiu desvalorizado, assim como outros companheiros, que conquistaram o acesso e esperavam um bom incentivo para continuarem. O diretor de futebol do Vila, Newton Ferreira, explicou a política adotada.

“A questão não é diminuir salários, esse grupo tem essa nova política o ano inteiro, e premiação boa. Nós não podemos ter uma despesa grande, não temos receita, então tem que ser por objetivo. Vocês não tem noção o que representou a gente não ir para a final. Nós precisávamos do título, pelo menos mais um jogo aqui contra o Santa Cruz seria uma renda de R$500, R$600 mil. Temos muita dificuldade com a despesa mensal, então nossa intenção é ter uma despesa pequena e uma premiação ótima”

De olho

Enquanto procura alguns jogadores para renovar, o Vila Nova já começa a observar outros atletas para compor o elenco. Dois nomes para o ataque já foram até confirmados pela diretoria colorada: o centroavante Nino Guerreiro, de 30 anos, que foi destaque no CRAC em 2012, mas depois acabou suspenso por doping, e o atacante Pipico, que estava no Atlético e foi um dos destaques no Goianão desse ano. Outro nome cogitado, o do volante Dodó, ex-Atlético, foi descartado pela diretoria.