(Foto: Maykon Cardoso / Alego)

O deputado estadual, Cláudio Meirelles (PTC), criticou em entrevista à Sagres 730 nesta sexta-feira (6), a atual legislatura da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, segundo ele, está “aquém da legislatura passada” e que os deputados estão acatando tudo o que o governo quer “parece mais uma lagartixa, fica só descendo e subindo a cabeça”. 

Cláudio Meirelles disse que a votação para mesa diretora da Assembleia, com o deputado Lissauer Vieira para presidente, foi para ter uma “Assembleia independente, mais ativa, podendo responder à altura o que a sociedade exige”, mas que “infelizmente a Assembleia está voltando ao que era antes, ou seja, uma Assembleia alienada, que serve mais como uma secretaria de Estado do que como um poder independente”, pontuou o deputado.

A crítica foi feita após o deputado ser questionado sobre a aprovação da PEC da Educação na última quarta-feira (4). A matéria altera o inciso I do artigo 46 das Disposições Constitucionais Transitórias, incluindo a UEG nos 25% gastos anualmente pelo Estado com Educação – atualmente, UEG e Educação tem rubricas e percentuais distintos. Cláudio Meirelles (PTC) acredita que os novos deputados ainda comentem erros “grosseiros” por falta de “experiência e conhecimento” do Regimento Interno da Casa.

“O deputado Bruno Peixoto, pela segunda vez, deixa de apresentar as matérias para assinaturas conforme a Constituição do Estado exige e o Regimento Interno da Casa. A primeira vez apresentado na PEC com apenas oito assinaturas, agora apresentaram uma Emenda com apenas três assinaturas”, disse. “O que a gente percebe que é uma base de deputados que estão obedecendo ordem do governador e querem passar de qualquer jeito passando por cima da Lei, por isso que estamos entrando na justiça, nós não podemos prejudicar os alunos, os pais e os servidores da Educação”.

Pró-Goiás

O novo modelo de incentivos fiscais, o Programa Pró-Goiás, apresentado pela Secretaria de Economia em setembro, deve ser votado em sessão extraordinária na Assembleia Legislativa. O projeto tem que ser apreciado e, caso aprovado, precisa receber o autógrafo de lei que depende da assinatura do deputado estadual, Cláudio Meirelles (PTC), que é secretário da mesa.

O deputado revelou à Sagres que não tem interesse de assinar o autógrafo de Lei, porque o governador Ronaldo Caiado (DEM) não está cumprindo o acordo firmado com os empresários sobre os Incentivos Fiscais. “O governo não pode simplesmente fazer uma acordo e depois mudar de última hora como está mudando os Incentivos Fiscais”, disse.

O projeto Pró-Goiás precisa ser sancionado ainda em dezembro, porque tem de ter anualidade para ser votado em 2020. Como secretário da mesa, cabe a Cláudio assinar o projeto para ser elaborado o autógrafo de lei, que é enviado ao governador para sanção. Se isso não foi feito este ano, o projeto mesmo aprovado só vai valer para 2021.

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/723637414&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}