Waguinho acredita que o tucano fez muitos compromissos e estabeleceu prazos que precisam ser cobrados a partir de janeiro de 2011. De acordo com o ex-presidente da Comurg, a oposição deve ser “consciente e responsável”, mas “séria e severa”. “Tem que ter uma fiscalização muita grande sobre a máquina”, declarou. O objetivo é buscar a lisura e a transparência do governo estadual. “A função do Legislativo é de cobrar”, resumiu.
Ainda segundo o deputado estadual eleito, Iris “não saiu derrotado” do segundo turno eleitoral, pois obteve mais de 47% dos votos válidos. “Ele saiu com uma expressiva votação e é um quadro muito interessante para a política nacional”, definiu.
Waguinho discorda também que Iris precise deixar o cenário político para ceder espaço a novas lideranças. “Seria muito ilógico e prejudicial descartar uma liderança mais experiente, mais sábia. Os novos vão buscar ocupar espaço naturalmente”, argumentou. Para ele, é preciso juntar “a velha e a nova guarda” para reerguer o PMDB.