(Foto: Rubens Salomão / Sagres Online)

O deputado Vinícius Cirqueira (Pros) disse à Sagres 730 nesta terça-feira (7) que 12 deputados reunidos com os secretários de governo, Ernesto Roller, e da Administração, Pedro Sales, decidiram mudar dois pontos da reforma administrativa em tramitação na Assembleia Legislativa.

A primeira será a criação de uma superintendência da mulher, com duas gerências, na Secretaria de Desenvolvimento Social. Vinícius disse que a superintendência é importante para promoção de políticas públicas a favor da mulher e contra a violência doméstica.

Os deputados também vão mudar os cargos em comissão e criar 300 vagas no interior do Estado, com salário de R$ 1,1 mil. Mas ele garante que esse aumento será compensando e que não haverá crescimento de gastos. “Não haverá impacto”, afirmou Cirqueira.

O texto da reforma propõe um corte mensal superior a R$ 9 milhões ao mês, o que renderá uma economia de R$ 336 milhões com a máquina administrativa de maio deste ano até dezembro de 2022. O texto propõe a redução de 54 tipos de cargos comissionados para apenas 10, com salários entre R$ 1,5 mil e R$ 10 mil reais. Com a mudança acertada pelos deputados, ficarão 11 tipos de cargos com salário inicial de R$ 1,1 mil.

De acordo com o deputado do Pros, os futuros comissionados trabalharão na prestação de serviços em unidades do Vapt Vupt no interior, em estruturas das secretarias entre outras atividades. A mudança será apresenta por meio de emenda do líder do Governo, Bruno Peixoto (MDB).

Relator da reforma administrativa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Vinícius Cirqueira apresentou um parecer favorável à admissibilidade da proposta uma hora depois de o projeto ser apresentado à Assembleia, na quinta-feira (2). Essa atuação é similar à dos deputados governistas na época dos governos tucanos, que manobravam para votar rapidamente os projetos, sem dar tempo para o debate.

Cirqueira até admite que a base governista manobrou para o projeto ser recebido rapidamente, mas diz que haverá tempo para debate em plenário. Ele afirma que já discutia o projeto antes com os secretários de ele chegar na Casa, que conhecia o texto, e, por isso, pôde apresentar seu relatório com tanta rapidez.

Estavam na reunião os deputados Bruno Peixoto, Cairo Salim (Pros), Henrique Arantes (PTB), Rubens Marques (Pros), Paulo Trabalho (PSL), Humberto Téofilo (PSL), Amilton Filho (Solidariedade), Wager Neto (Patriota), Charles Bento (PRTB), Diego Sorgatto (PSDB) e Virmondes Cruvinel (PPS), além de Vinícius Cirqueira.

{source}
<iframe width=”100%” height=”166″ scrolling=”no” frameborder=”no” allow=”autoplay” src=”https://w.soundcloud.com/player/?url=https%3A//api.soundcloud.com/tracks/617038413&color=%23ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false&show_teaser=true”></iframe>
{/source}