Matéria veiculada ontem (25), no jornal O Estado de São Paulo, a respeito do caso UniRio, foi motivo de discussão entre os deputados na Assembleia Legislativa     Uma matéria veiculada ontem (25), no jornal O Estado de São Paulo, a respeito do caso UniRio, foi motivo de discussão entre os deputados na Assembleia Legislativa. A fundação foi contratada no ano 2000 para prestar serviços de consultoria a Celg, na época em que o governador do Estado era o, hoje, senador, Marconi Perilo.   Para o deputado Thiago Peixoto, do PTB (foto), o caso também precisa ser investigado pela CPI da Celg. Entendendo haver indícios a serem investigados, ele afirmou que é preciso mostrar que não se trata de uma ‘CPI Marconista’. Assim, ele ainda lembrou que alguns novos fatos ainda surgiram.   “Foi a quebra de sigilo bancário de algumas pessoas envolvidas que mostra, de forma muito clara, um desvio de mais de R$ 4,5 milhões da Celg para a UniRio, para financiar uma campanha da prefeitura de Goiânia, no ano 2000”, revelou o deputado.   Mais denúncias Ainda segundo o petebista, os ‘fatos novos’ envolvem também a denúncia de que um avião de Goiás teria ido buscar esse recurso no Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, com custo de R$ 1,8 milhão. “Envolve mais quase R$ 500 mil que passaram na conta do presidente do Banco do Estado de Goiás (BEG) na época, que tem uma relação próxima ao senador Marconi Perillo”, disse Thiago Peixoto.   Café requentado Em defesa de Marconi, o deputado Daniel Goulart (PSDB), considerou a denúncia café requentado. “Totalmente requentado. Faz parte de uma articulação do movimento ‘anti-Marconi’, que tem ramificações, apoios fortíssimos ali no Palácio do Planalto”, disse o Daniel.