Nos últimos dias acompanhei duas declarações que me chamaram a atenção. A primeira do goleiro Harley e a segundo do lateral direito Dida.

Declaração de um goleiro que corre para recuperar o seu espaço e de um lateral que pode estar perdendo a vaga no time titular.

Harlei disse que não manda e-mail para as redações de rádio, televisão e jornais. Eu pelo menos nunca recebi nenhuma mensagem eletrônica da muralha esmeraldina, bem como também não recebi de nenhum outro jogador do Goiás.

Ele ainda destacou o seu profissionalismo, o que também posso atestar. Sua qualidade é uma realidade, uma vez que ninguém fica 10 anos como titular em um time de Série A por acaso.

É fato que o Harley não é o mesmo de 5 anos atrás. É lógico que a idade vai sendo decisivo para isso… O baixinho Romário disse isso uma vez em uma entrevista onde criticava as opiniões do comentarista Valter Casagrande… E quem pode ir contra essa realidade?

Mas mesmo não sendo o goleiro de 5 anos atrás, ele ainda é o principal jogador da posição no Goiás Esporte Clube.

Pedro Henrique que também corre atrás do seu espaço, representa na minha opinião o futuro na meta do clube esmeraldino. Só que o momento pede um bom goleiro e muita experiência.

Com isso sou a favor da volta de Harlei ao time titular.

Já o desabafo de Dida, acaba soando como um pouco de desespero. O lateral não é uma assumidade na posição, pelo menos nesta sua segunda passagem pelo Atlético.

Ele reclamou da forma como vem jogando, sem poder avançar como antes e sem a liberdade que é acostumado a ter. Isso acontece porque o dragão hoje joga com três atacantes. E só joga assim porque não podia contar com os seus alas.

Dida e Chiquinho são limitados para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro.

O técnico Roberto Fernandes teve que mudar o esquema, colocar três jogadores de ataque e limitar os avanços dos laterais que agora precisam marcar. Os volantes modernos Robston e Pituca também já não atacam como antes e não estão reclamando.

Dida deve seguir o exemplo. Atender as solicitações do comandante e explicar porque está jogando assim e não ficar reclamando em suas entrevistas.