Nos primeiros sete jogos desta temporada, o torcedor de uma maneira geral se preocupa com o desempenho da equipe diante de clubes de menor expressão e o comportamento diante dos clássicos. Uma justificativa consistente se desenha para o aspecto físico. Os jogadores reclamam da perna ainda um pouco presa, embora o lateral Rafael Cruz tenha dito que o elenco não pode se apoiar nestas circunstâncias por um longo tempo. E isto é muito importante e correto.

Uns dizem que o trabalho está ruim e o time não está conseguindo correr. Outros acreditam em um trabalho forte e os jogadores ainda estão sentindo a ressonância da carga de trabalho das primeiras semanas do ano. O fisioterapeuta Robson Porto descreve o processo que está sendo realizado pelo Atlético desde o ano de 2010.

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No ano passado, o Atlético teve um início fulminante com cinco vitórias consecutivas, envolvendo alguns adversários, principalmente por causa da divisão do grupo no começo da preparação. O time que não havia jogado contra o Vitória no Barradão iniciou as atividades com uma semana de antecedência. Enquanto isso, aqueles que estiveram em campo começaram na mesmo época que o grupo deste ano.

Desta forma, René Simões pode observar alguns jogadores e fazer um trabalho mais forte. Com a chegada de PC Gusmão, no mês de março, o preparador físico Jorge Sotter iníciou uma intertemporada o que resultou nas cinco derrotas seguidas no final do primeiro turno. No entanto, foi a base suficiente para o time suportar a temporada.

A comparação maior entre os trabalhos consiste entre Goiás e Atlético., os dois times do topo da tabela. Enquanto, o esmeraldino teve uma semana a mais de trabalho, a carga parece ser menor que a utilizada pelo lado rubronegro. O principal elemento está no desgaste apresentado por vários jogadores já na sétima rodada. Já o lado rubronegro quer estender o máximo possível como explicou o Robson Porto. São metodologias diferentes que serão colocadas em xeque a cada rodada.

PREMIAÇÃO DA COPA DO BRASIL

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou os valores que cada um dos participantes da Copa do Brasil receberá caso avance na competição. Os times foram divididos em três grupos. O Atlético Goianiense está no grupo 2, enquanto o Goiás ficou no Grupo 3.

O Atlético receberá R$220 mil por participar da primeira fase e a mesma quantia para participar da segunda fase. No restante das fases, os clubes recebem de forma igual caso cheguem as oitavas (300 mil), quartas (400 mil), semi (500 mil), vice (1,5 milhão) e campeão (2,5 milhões).

Um time do primeiro grupo que chegar ao título embolsará R$ 4,2 milhões. Uma equipe do grupo 2 receberá 4,1 milhões e um dos componentes do terceiro grupo ganhará 3,94 milhões.

Até que em fim a CBF está previlegiando o lado técnico ao político na definição das cotas. Quem sabe com estas suspeitas/boatos que o Ricardo Teixeira vai deixar a presidência da entidade não seja o início de um processo de valorização a boa administração e não ao lado político.