Jogadores do Atlético receberam orientações dos departamentos médico e físico (Foto: Paulo Marcos/ACG)

Com o Campeonato Goiano ainda indefinido, as agremiações começam a paralisar suas atividades nesta semana. Apesar do treinamento que ocorreu na manhã da última quarta-feira (18) no CT do Dragão, os jogadores rubro-negros serão liberados por 15 dias após uma reunião com a diretoria e comissão técnica nesta quinta-feira (19). No entanto, diferente do que fizeram Goiás e Vila Nova, o Atlético Goianiense antecipará as férias do departamento de futebol profissional.

“Conversamos com nosso departamento jurídico e com a nossa comissão técnica e vamos tomar uma atitude. Não tem porque continuar, vamos ficar parados provavelmente por muito tempo, então vamos esperar os próximos acontecimentos para que a gente tenha uma data de retorno. Mas a princípio será de 15 a 20 dias que daremos férias e fazendo férias coletivas para funcionários também e o movimento no clube será muito pequeno nesses próximos dias”, explicou o presidente executivo Adson Batista.

O dirigente deixou claro que o grupo não estará de folga, mas sim com a antecipação das férias do final de ano. “Não é folga, são férias antecipadas. A gente não tem alternativa, não tem como ninguém ficar trabalhando mesmo porque a gente quer preservar todos e esperar que tudo se resolva”.

Em entrevista à Sagres 730 o advogado do clube rubro-negro, Paulo Henrique Pinheiro, revelou que a medida foi uma sugestão do departamento jurídico e que o clube está resguardado pela lei.

“Neste momento de calamidade em todo o mundo, esse fato infeliz que está passando toda a sociedade mundial, é permitida a concessão dessas férias coletivas sem necessidade da comunicação prévias ao sindicato no caso que estabelece a lei pelo fato de excepcionalidade da imprevisibilidade. Então nós orientamos a diretoria do clube para que fizesse a concessão de férias coletivas a todos os jogadores e comissão técnica por um período inicial de 15 dias. Após esse período nós vamos analisar como estará a situação do covid-19 na população brasileira e se teremos alguma situação previsível para o retorno ou não do futebol. Já os demais funcionários do clube, boa parte irá trabalhar no sistema home office”, esclareceu o advogado.

Ele destacou ainda que mesmo com a antecipação, o clube não tem a obrigatoriedade de fazer o pagamento das férias neste primeiro período. “Dentro dessa questão da excepcionalidade também ele possibilita que você possa fazer esse pagamento quando eventualmente você completar essa concessão das férias, então neste momento o mais importante é prestigiar a saúde em detrimento de qualquer outra situação econômica”, pontuou Paulo Henrique Pinheiro.

Quer saber mais sobre o coronavírus? Clique aqui e acompanhe todas as notícias, tire as suas dúvidas e confira como se proteger da doença.