A Presidente Dilma Rousseff afirmou no programa de rádio “Café com a Presidenta”, que um projeto conjunto entre os ministros da educação e da saúde deverá formar 4.500 médicos por ano. Segundo ela, o governo vai enfrentar o grave problema da saúde pública no Brasil, com a falta de médicos e a má distribuição de profissionais pelo território nacional.

Uma das ações é incentivar os médicos recém-formados a prestarem serviços em postos e centros de saúde públicos. De acordo com a Presidente, o recém-formado que trabalhar em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) vai ter a dívida do financiamento estudantil reduzida.

“Estes jovens vão prestar serviços em dois mil municípios onde a carência de médicos é maior. Quem aceitar o desafio pode ter um bom desconto no financiamento, ou mesmo acabar fazendo todo o curso de graça. Hoje já temos cinco mil, destes 24 mil alunos de medicina que acessaram o Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior), formados ou se formando, e em condições de trabalhar na rede pública”, aponta.

A Presidente Dilma ainda ressaltou a necessidade de os jovens médicos conhecerem as carências da população, e a qualidade do atendimento é muito importante. A intenção é levar os cursos de medicina para as cidades do interior.

Ela destacou que o Programa “Saúde não tem Preço”, lançando em fevereiro, já distribuiu gratuitamente remédios de hipertensão para mais de cinco milhões de pessoas.  A Presidente ressalta que ocorreu um aumento no número de farmácias conveniadas com a realização deste Programa.

No início do ano, eram 15 mil farmácias, e atualmente já são 20 mil credenciadas em três mil municípios brasileiros. O Ministério da Saúde ampliou o número de farmácias nas cidades mais pobres. Com o Programa Saúde não tem Preço, o governo federal está assegurando o tratamento de mais de 40 milhões de pessoas diabéticas.