Após a circulação de informações que estão ocorrendo possíveis irregularidades em sete concursos públicos, a UEG iniciou a tomada de providências visando minimizar o impacto negativo deste fato. O problema foi identificado a partir da repetição de sequências nos gabaritos, quando deveria ter ocorrido na verdade de forma aleatória.

O reitor da UEG, Haroldo Heimer, relata que ainda não foi feito um cronograma para realização dos certames que estão cancelados neste momento. Ele afirma que o problema existiu por conta de um capricho do coordenador acadêmico da instituição, responsável pelo embaralhamento do gabarito. “O padrão é o problema principal. Nas conversas que tivemos com o Núcleo de Seleção. Se trata mais de um capricho da pessoa responsável do que o dolo, a intenção de gerar o dano para milhares de pessoas,” opina Haroldo.

Este coordenador acadêmico ocupava o cargo desde novembro do ano passado e foi afastado assim como a diretora do núcleo de seleção, Eliane Machado. Algumas apurações sobre as possíveis fraudes estão sendo feitas. A Controladoria Geral do Estado averigua se há problemas com outros concursos públicos realizados desde o início do atual governo. Polícia Civil e Ministério Público de Goiás estão realizando investigação conjunta sobre o fato. O reitor Haroldo Reimer aponta que uma sindicância interna foi aberta. Ele destaca o que será analisado. “O que precisamos verificar é se além do problema técnico houve alguma conexão para fora do núcleo,” explica.

Segundo o reitor, a princípio nenhum candidato acertou todas as questões, o que no entender dele representa fortes indícios que não ocorreram irregularidades. Haroldo Heimer argumenta que espera que ocorra a conclusão da sindicância em até 30 dias. O reitor declarou que o candidato que se sentir lesado pode solicitar a devolução do valor pago pela inscrição do certame que participou.