A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), integrante do Ministério da Educação (MEC), lança esta semana o curso “Educação em Direitos Humanos e Diversidades: e educar-se e educar para a construção de uma sociedade fundamentada em direitos humanos”. A expectativa é de que 7.560 agentes educadores sejam formados para atuarem como na divulgação, promoção e defesa dos direitos humanos.

Essa ação é propiciada por uma parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e o Fórum de Pró-Reitores de Extensão (Forproex). E o público-alvo são educadores do ensino básico de instituições públicas em todos os estados da União. Além disso, há um cuidado especial direcionado para aqueles que residem em municípios de baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Metodologia

Estudos de casos reais, que ocorrem em sala de aula e no ambiente escolar, estão inclusos na estrutura curricular de modo que os profissionais da educação possam estar aptos a lidar com tópicos delicados.

Dentre os assuntos que integram o curso, estão: discriminação e misoginia; violações dos direitos da criança e dos adolescentes; preconceito, violações dos direitos de povos indígenas; e acolhimento humanizado e pertencimento dos migrantes internacionais.Ademais, os professores terão equipamentos/ferramentas à disposição, proporcionando uma interlocução de forma dialógica, acolhedora e pacificadora, por meio dos princípios da comunicação não violenta.

Erasto Fortes, coordenador-geral de Políticas Educacionais em Direitos Humanos da Secadi, destaca a necessidade de uma formação continuada, pois é um elemento fundamental que envolve a valorização dos profissionais da educação. “Espera-se que a experiência de formação e aplicação dos conhecimentos nas escolas seja propiciadora de um ambiente de promoção dos direitos humanos e de combate a todo tipo de violência”, considerou.

Já para Gláucia Carvalho, coordenadora-geral do curso e professora do Instituto de Geografia da UFU, a realização dessa iniciativa formadora está em consonância com a Constituição Federal: “Para construirmos uma sociedade que seja efetivamente democrática, ela precisa se estabelecer como uma sociedade de direitos. Esse primeiro curso visa criar e, ao mesmo tempo, fortalecer uma rede de educadores da educação básica da rede pública que possam se constituir em agentes defensores de uma sociedade fundamentada em direitos humanos”.

Fila

Já estão contabilizados 7.560 inscritos, porém 1.216 interessados entraram na lista de espera do curso, aguardando o final do período de efetivação de matrículas, que vai até 14 de junho, sexta-feira desta semana. Passado esse período, serão chamados os inscritos na lista de espera.

E a inscrição se dá mediante o cumprimento de alguns requisitos mínimos:

  • formação completa na educação superior;
  • ser professor ou profissional da educação básica da rede pública e atuar nas instituições credenciadas junto às secretarias de educação;
  • ter disponibilidade para participar das atividades on-line, dispondo, em média, de oito horas semanais para o desenvolvimento das atividades do curso.

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta matéria, o ODS 04 – Educação de Qualidade

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