O compositor Carlinhos Vergueiro escreveu e cantarolou: “Fique de olho no apito, que o jogo é na raça e uma luta se ganha no grito. E se o juiz apelar, não deixe barato, ele é igual a você e não pode roubar.” Os dirigentes do futebol goiano estão levando a sério a canção.

O diretor de futebol da Aparecidense, João Rodrigues, o Cocá, é mais um dirigente a engrossar a lista dos que reclamam da arbitragem dos apitadores goianos. Após ver o seu time empatar com o Itumbiara em 3 a 3, depois de estar vencendo por 2 a 0, o dirigente critica o árbitro do jogo, Eduardo Tomaz. “Eu considero ele um baita árbitro, mas aqui ele foi péssimo. Ele conseguiu desagradar os dois times. No segundo gol deles (Itumbiara), o Marcinho levou a bola com a mão,” relata.

Cocá também reclama da arbitragem de Wellington Branquinho na derrota da Aparecidense para o Morrinhos. “O Branquinho lá em Morrinhos tinha que sair preso, mas era com a ROTAM antiga, não essa atual. Ele deu um pênalti que foi um escândalo,” esbraveja.

Na próxima rodada, a Aparecidense visita o CRAC, em Catalão. O dirigente pede que a Federação Goiana de Futebol não escale Wellington Branquinho para este confronto, pois é no entender dele, um árbitro caseiro. Cocá promete levar as reclamações até o presidente da FGF, André Pitta.

Antes de Cocá, dirigentes do Goiás, do Vila Nova e da Anapolina já haviam reclamado das arbitragens.