Nas últimas rodadas da Divisão de Acesso, o clima no Goiânia ficou bem pesado. Os jogadores reclamaram constantemente de más condições e da postura de diretores do clube, enquanto o time só perdia no quadrangular final da competição. Após o último jogo, o diretor de futebol do clube, Denubes Messias, rebateu à críticas e revelou que o comportamento dos atletas não foi dos melhores, de acordo com ele:
“Eles falam de falta de profissionalismo, mas não tiveram nenhum aqui no Goiânia. Fizeram greve por causa de 10 mil reais de premiação que ainda estava em aberto, ofenderam o dr. Homero Sabino em reunião na Vila Olímpica e até tentaram barganhar a renda do jogo contra o Vila. Quando viram que isso estava pegando mal para eles, começaram a falar da falta de condições. Mas afugentaram as cozinheiras duas vezes e o Macsuel, zagueiro, tentou receber um valor do clube duas vezes, tive que provar a ele que havia pagado com documento bancário”, revela Denubes.
Outro fato destacado pelo supervisor de futebol, Denubes Messias, foi o comportamento dos atletas no hotel da concentração na noite anterior ao último jogo, contra o Vila Nova. De acordo com ele, os atletas desrespeitaram as normas:
“Os jogadores saíram do hotel em que o grupo estava concentrado à noite e voltaram já de madrugadas e tinham bebido. O técnico Lucas Oliveira me ligou para relatar a situação e isso abalou também o trabalho dele à frente do time. O treinador perde a confiança com o elenco. Tenho também todas as despesas que eles deram ao clube, com lista de alimentação feita por eles próprias e compradas. Tenho os documentos fiscais dos supermercados e o relato das cozinheiras. Agora querem falar de bola e ônibus”, declara.
O Goiânia acabou o quadrangular final da Divisão de Acesso em último lugar, perdendo todos os seis jogos realizados.