O vereador Djalma Araújo se filiou ao Partido Solidariedade e decidiu deixar o Partido dos Trabalhadores (PT) e a base do prefeito Paulo Garcia, na Câmara Municipal. Apesar de dizer que continua respeitando a antiga sigla, Djalma justifica que o principal motivo da troca foi a possibilidade clara de expulsão da sigla. O vereador optou pelo Solidariedade porque, segundo ele, terá independência para seguir seu mandato.

A bancada do Solidariedade na Câmara já começa com três vereadores: além de Djalma, Paulo Magalhães e Cida Garcêz, que estavam no PV, também optaram pela mudança.

Djalma Araújo explica como foi o processo que o levou a deixar o PT. “Eu estou saindo do Partido dos Trabalhadores depois de 30 anos para não ser expulso do PT. Existiam argumentos de pessoas dentro do PT para minha expulsão. Eu votei a favor dos trabalhadores da saúde e defendi a estada sustentável. Eu estou indo para o Solidariedade porque tenho a possibilidade de fazer política com liberdade,” define.

Apesar de dizer que não tem mágoas em relação ao PT e que deixa amigos na antiga legenda, Djalma Araújo fez críticas a uma das principais lideranças do partido: o deputado federal Rubens Otoni. “Todos os partidos tem os seus coronéis. O Rubens Otoni é o grande coronel do PT em Goiás. Onde eu tentei construir alguns diretórios, ele foi lá e descontruiu, porque o PT em Goiás existe em função dele. Ele constrói um partido para seus interesses pessoais. Ele não pensa no partido, pensa em seus interesses pessoais,” critica.

No novo partido, Djalma tem a influência para a indicação dos diretórios municipais e deve disputar a direção do Partido em Goiânia. Ele ainda não definiu se vai ou não ser candidato a deputado estadual.