O Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri) em trabalho conjunto com a Unidade de Inteligência da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Unint/DRPC), concluiu a investigação dos latrocínios, roubos seguido de morte, cometidos contra o comerciante José Carlos Maruo e de um funcionário, Wanderson, ocorridos na segunda-feira (17) em Luziânia, no entorno do Distrito Federal. Os crimes aconteceram na fazenda da vítima, localizada na zona rural do município.

De acordo com as investigações, os fugitivos da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Luziânia Ariel Pereira dos Santos, Sidnei Rodrigues Caixeta, Alessandro Souza Santos, Pedro Mateus Dangelo de Oliveira, Thalysson Cardoso Vargas, Gabriel Gonçalves Barbosa e Samuel dos Santos da Silva foram os responsáveis pelos crimes.

Após fugirem da prisão, os indiciados se esconderam nas imediações da fazenda da vítima, pois o foragido Ariel já tinha trabalhado em um estabelecimento comercial de propriedade de José Carlos e conhecia bem o local. Além disso, Ariel também conhecia a rotina da vítima.

Na ocasião, Ariel informou aos demais fugitivos que sabia onde havia uma caminhonete para roubar. Os autores alugaram uma residência em Cidade Ocidental, ocasião em que planejaram, todos, como seria a prática delitiva.

Samuel, apontado como líder dos criminosos, dividiu as tarefas entre o grupo. O objetivo era subtrair a caminhonete Toyota Hilux SW4 para, posteriormente, trocá-la por drogas e armas em Goiânia.

Ao retornarem para fazenda, Samuel, Alessandro (por alcunha “Japão”) e Thalysson renderam José Carlos com uma arma de fogo. Japão, de imediato, efetuou dois disparos contra o comerciante: um na barriga e o outro na cabeça. Em seguida o trio efetuou mais três disparos, quando a vítima já estava caída ao chão.

Após matarem o comerciante, os perpetradores desferiram um disparo na cabeça do funcionário de Carlos Maruo, Wanderson, que já se encontrava deitado sem oferecer nenhum tipo de resistência. Enquanto isso os outros integrantes da quadrilha, também já indiciados pela Polícia Civil, faziam a guarda do local.

Desfecho

Após a prática dos latrocínios, bem como da subtração da caminhonete, o grupo se dividiu. Samuel, Thalysson, Alessandro e Sidnei seguiram com o veículo roubado com destino a Goiânia. Eles entregaram o automotor a receptadores e retornaram a Luziânia. Os demais se esconderam na residência alugada em Cidade Ocidental.

No dia seguinte, o veículo foi encontrado em Goiânia e os receptadores, presos. Os membros do grupo foram indiciados pelos crimes de latrocínio, organização criminosa armada e ocultação de cadáver.

Samuel dos Santos da Silva e Pedro Mateus Dangelo de Oliveira continuam foragidos. Os demais foram recapturados e estão presos por outros crimes. Agora, eles responderão por mais três cometidos.

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