“Ela manifestou o direito de só prestar declarações em juízo e temos que acatar essa manifestação”, informou Adriana Accorsi, titular da DPCA, em entrevista à RÁDIO 730.
Segundo a delegada, a investigada estava “abalada” e “nervosa”. Populares tentaram agredir a acusada e foi pedida segurança policial para garantir a integridade física da acusada.
Determinação
A Justiça decretou na manhã desta terça-feira a prisão preventiva de Maria do Carmo Serrano. O pedido de prisão foi feito pela titular da delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Adriana Accorsi.
Entre os argumentos apresentados, segundo a decisão judicial, existem declarações de funcionária da creche, informando que a acusada teria convocado as funcionárias para reunião, onde pedira para mentirem à polícia. Além disso, a investigada teria solicitado à filha, residente em outra localidade, para vir buscá-la.
Ainda segundo a decisão do juiz José Carlos Duarte, da 7ª vara criminal, além das imagens gravadas que mostram as agressões, depoimentos indicam o fato, sendo que, “a materialidade do fato deixa de ser possibilidade, passando à realidade”.