Sagres em OFF
Rubens Salomão

Dona Iris deixa “uma imensa lacuna dentro do nosso MDB”, avalia Daniel Vilela

O vice-governador e presidente estadual do MDB, Daniel Vilela, avaliou o impacto político da morde da ex- deputada federal e ex-primeira-dama Iris de Araújo, além do significado pessoal e familiar. Daniel comunicou que ele e toda a família ficaram consternados com a notícia do falecimento, causado por complicações decorrentes de doenças respiratórias. Segundo o emedebista, assim como o “saudoso” Iris Rezende (MDB), “ela marcou a história da política em Goiás e no país e deixa uma imensa lacuna dentro do nosso MDB”.

“Seja como parlamentar ou como primeira-dama do estado e da capital, Iris de Araújo enfrentou com muita coragem e ousadia toda e qualquer dificuldade relacionada à participação da mulher na política. Não por acaso, chegou ao posto de candidata a vice-presidente da República em 1994, na chapa liderada por Orestes Quércia, e também ao de presidente dos diretórios estadual do MDB (1995-1998) e do nacional – este entre 2009 e 2010”, lembrou.

Dona Iris teve papel decisivo e crítico na história do MDB, principalmente nos fatos de anos recentes e na saída da sigla da oposição para a base de Ronaldo Caiado (UB). Daniel Vilela também aponta que a ex-primeira-dama “fez escola ao trabalhar com foco nos mais vulneráveis, e por isso contribuiu sistematicamente para que projetos e ações encampados pelo poder público para melhorar a vida dos menos assistidos fossem uma marca do MDB de Goiás”.

(Foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

Nacional

O presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, lamentou o falecimento de Iris de Araújo Rezende Machado. Dona Iris também foi senadora e presidente nacional do partido.

Manifestação

“Companheira de vida e de luta de Iris Resende (1933-2021), Dona Iris sempre teve forte atuação nas áreas social e cultural, e na defesa da democracia. Nossos sentimentos aos familiares, amigos e ao povo de Goiás”, escreveu Baleia Rossi.

Com o povo

O velório da ex-deputada federal Iris de Araújo Rezende Machado será aberto ao público, no Paço Municipal de Goiânia, a partir das 7h desta quarta-feira (22). Já o sepultamento está previsto para 17h, no cemitério Santana, Setor dos Funcionários.

Foto: Secom

Segundo mandato

O governador Ronaldo Caiado assinou decreto que permite a criação de quase mil cargos comissionados. O movimento é contrário ao executado no início do primeiro mandato, quando o governador fazia reforma administrativa para cortar a estrutura deixada pelo PSDB. Desde 2019, a gestão teve acréscimo de 1.149 cargos.

Comparação

A minirreforma administrativa estabelece 6.108 comissionados em assessoramento, com remuneração que varia entre R$ 1,2 mil e R$ 25 mil. Em junho de 2019, a reforma definia 4.959 cargos comissionados fora da estrutura básica ou complementar.

Foto: Comunicação/MPGO

Interno

O Ministério Público de Goiás (MPGO) lançou o aplicativo “Web DAAMP”. A ferramenta pretende possibilitar o acompanhamento do repasse de valores a projetos dentro da Destinação Articulada de Acordos (DAAMP) da instituição.

Monitorado

O app está disponível na intranet do MP, nos Links Rápidos e em um banner específico e aos integrantes da instituição fazer o monitoramento dos projetos cadastrados para a destinação de recursos, além de incluir acordos realizados para repasse de valores.

Rombo

Desde que recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra as perdas provocadas pela redução forçada do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 2022, oito estados já deixaram de pagar à União R$ 10,96 bi em parcelas de dívidas com o governo federal.

Na fila

Acre, Alagoas, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo conseguiram vitórias no STF contra o governo federal. Já Goiás e Espírito Santo conseguiram atendimento apenas na última semana e ainda não usufruíram do congelamento das dívidas.

Processo

Pela lei sancionada em junho, a União deveria bancar parte dos prejuízos na arrecadação do ICMS, mas o então presidente Jair Bolsonaro (PL) negou fazer o pagamento. Os governadores, então, conseguiram na Justiça decisões para serem ressarcidos pelo prejuízo.

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