Sou da torcida daqueles que pensam de que tudo que está acontecendo vai mudar o mundo para melhor.

Torcida ainda pequena que reconhece estar preparada como nunca esteve, para avançar e vencer. Com o jogo avançando, identifica na torcida “da volta ao normal”, uma certa vantagem momentânea.

Os comentários indicam, que mais uma vez, o campeonato pode ser decidido pelos times bem conhecidos que jogam no esquema de que tudo só muda para continuar como está. Ou seja; desigualdades gritantes, exclusão total e tensões de toda ordem. Egoísmo puro como bandeira.

O Covid 19 é a novidade fatal, não se sabe até aonde vai. O clube da economia, sempre favorecendo a minoria e o da política, sempre apelando para a gritaria, já conhecíamos bem.

Ainda que em franca minoria, quero acreditar, que o impacto do isolamento social e a chance de experimentar novos esquemas táticos; teletrabalho, hiper convívio doméstico e impactos de todas as ordens – incluso o colapso de mortes contadas aos milhares, entre outras tantas situações; nos levarão a ser menos orgulhosos e apostar em um mundo compartilhado e mais fraterno.

Velha utopia, eu sei.

Tudo está confuso como nunca e na minha visão devemos apostar em caminhos diferentes dos que nos trouxeram até aqui. Exemplos de boas práticas e impactos positivos e inclusivos não faltam.

Precisam ser amplamente adotados e entrar para a primeira divisão das grandes decisões mundiais. Está desclassificado quem pensar apenas em si.

Ou avançamos juntos ou todos continuam perdendo. Acumular sem compartilhar agride. Não é possível que tudo que estamos enfrentando não seja capaz de nos fazerem melhores.

Acredito que a torcida vai crescer, está cheia de esperança. Vem conosco. Já temos slogan: um mundo em tom maior.