“Mas e a vida, diga lá o que é, meu irmão…”

A gente vive num mundo acelerado. São notícias chegando a todo momento e de todos os lados, é a tecnologia que avança numa velocidade inalcançável, é o trânsito congestionado, é o dinheiro curto, é a ansiedade, é o tempo voando tão depressa que, quando paramos para nos olhar, já estamos velhos, cansados e maculados. Fazer uma reflexão sobre nossas perguntas mais existenciais – de onde vim, para onde vou, quem sou eu, etc – é um exercício de humanidade que precisa ser feito por cada um de nós. As artes de uma forma geral, em especial o cinema, tem se dedicado à uma produção pauta nesta pauta existencial. Alinhados com esta tendência, o tema do Programa Nosso Melhor desta semana foi sobre uma das grandes perguntas que nos acompanham pela história: afinal, existe vida após a morte?

Para conversar comigo sobre este assunto eu convidei o Renato Prieto – ator, diretor de teatro e protagonista do filme Nosso Lar, uma adaptação para o cinema do livro homônimo de Chico Xavier, – quem tem também uma série de peças e trabalhos voltados para a espiritualidade e o entendimento do sublime e do além.

Para nosso entrevistado, a vida após a morte é a única justificativa capaz de fazer o ser humano conviver com tamanhas diferenças sociais, morais e culturais. Foi lendo Chico Xavier que Renato pode entender como podemos suportar tamanha desigualdade, sofrimento e exclusão. Para Renato Prieto, há uma razão para nossa passagem na Terra.

Prieto acredita que o conhecimento sobre espiritualidade traz consigo uma responsabilidade moral, e por isso é negado por muitas pessoas. “São promissórias que a pessoa vai assinando e, uma hora, a conta chega, mas muita gente prefere fechar os olhos para isso”, comenta.

Renato Prieto decidiu unir trabalho e espiritualidade. Para ele, abordar essa temática no teatro décadas atrás serviu de pontapé para que o cinema e a televisão se interessassem na abordagem dos temas ligados ao mundo imaterial e a grandes personagens deste universo, como o próprio Chico Xavier. “Foi a forma que encontrei de contribuir com o planeta em algo que pudesse fazê-lo melhorar”, diz.

Falando em Chico Xavier, eu não podia deixar de abordar o filme Nosso Lar, protagonizado por ele e que trouxe ao público a visão sobre a vida após a morte. Para Renato, essa foi uma grande experiência. “O André Luiz (personagem) não tinha rosto, pois só existia no papel e na imaginação e, com o filme, sua imagem passou a ser a minha, e isso é algo que creio ser importante. Além disso, tenho enorme gratidão por ter sido escolhido para o papel”, relembra.

O papo abordou ainda o humor dentro da morte, lives na pandemia e muito mais. Para saber mais sobre esse grande ator e diretor brasileiro, siga @renatoprietoator nas redes sociais.

Não poderia terminar sem falar do Circo Laheto, que desenvolve um trabalho fenomenal com centenas de crianças em Goiânia, e que busca ajuda para adquirir uma nova lona, depois que a chuva causou sérios danos na estrutura do circo. Cada um pode ajudar do seu jeito! Essa ajuda pode ser feita via PIX para 01.206.329.0001/76, ou por transferência bancária para a agência 3486-x, Conta corrente: 47934-9 do Banco do Brasil – CNPJ 01.206.329.0001/76. Aproveite e confira o financiamento coletivo no perfil @circolahetooficial.

Um abraço e até semana que vem.

Programa na íntegra:

E a vida, continua? – https://youtu.be/C9NIJs3mmck

O conhecimento espiritual traz responsabilidades. – https://youtu.be/TKjMFcsVdCc

Um trabalho que transforma o mundo em um lugar melhor. – https://youtu.be/gHqMcXhGA2I

Como foi protagonizar o filme Nosso Lar e o que isso significa. – https://youtu.be/zXqztjiz9Rg

O humor como experiência sobre a morte. Um jeito diferente de ver a morte – https://youtu.be/Mvr3qbuC4I0

Siga Renato nas redes sociais. – https://youtu.be/ykZStpMSP7k

Salvem o Circo Laheto – https://youtu.be/CUv9VAd8C1s