A persistência é o caminho do êxito!
O Vila Nova fechou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B como uma equipe virtualmente rebaixada para a Série C. O time colorado terminou na lanterna com 14 pontos ganhos, com apenas uma vitória em 19 jogos, além de 11 empates e 7 derrotas. O aproveitamento pífio de 24,56%. As chances da permanência eram mínimas. Só um rendimento de G4 salvaria o Tigrão e foi exatamente o que aconteceu!
No returno, o Vila Nova é o terceiro colocado com o aproveitamento espetacular de 60,61%. São 20 pontos ganhos em 11 jogos com 5 vitórias, 5 empates e apenas uma derrota. Nos últimos 4 jogos fora de casa o colorado venceu três (Náutico, Chapecoense e Brusque). Só perdeu para o Grêmio por interferência da arbitragem. O árbitro Sávio Sampaio não marcou pelo menos um pênalti claro para o time goiano.
Depois dessa reação sensacional o Vila Nova, após 21 rodadas, saiu da zona de rebaixamento. Chegou a 34 pontos ganhos e subiu para a 15ª colocação.
Quem são os responsáveis por essa gigante transformação? Vários atores: dirigentes, técnico Allan Aal, alguns atletas e a torcida. Os dirigentes, liderados pelo presidente Hugo Jorge Bravo, com a participação efetiva do vice-presidente Leandro Bittar e do gerente de futebol Frontini erraram em muitas contratações. Dezenas de jogadores não deram resultado positivo. No entanto, jamais pecaram pela omissão. Só na última janela de transferência foram contratados 12 atletas:
Railan – lateral-direito
Jean Martim – meia/volante
Renan Bressan – meia
Jonatas Bastos – atacante
Neto Pessoa – atacante
Souza – Volante
Kaio Nunes – atacante
Matheus Souza – atacante
Matheus Mancini – zagueiro
Jordan – zagueiro
Dentinho – atacante
Hugo Cabral – atacante
Desse total, a metade ganhou, em algum momento, a condição de titular: Jean Martim, Neto Pessoa, Souza, Kaio Nunes, Matheus Mancini e Dentinho. Esses atletas foram importantes na reação colorada.
Mesmo na crise técnica e sob forte pressão, a diretoria manteve a parceria com a torcida. Reconheceu a força da nação colorada com a distribuição de ingressos de graça para o torcedor em vários jogos no OBA. Atendeu ao desejo da comissão técnica e jogadores transferindo alguns jogos para o Estádio Serra Dourada. Os dirigentes colorados têm uma enorme parcela de contribuição nessa recuperação do Vila.
O técnico Allan Aal fez de tudo para reabilitar o elenco. Fez mudanças de toda ordem: tática, técnica e de estratégia. Recuperou a autoestima do grupo e a forma técnica de muitos jogadores, especialmente do meio-campo Wagner e do zagueiro Rafael Donato.
Apesar do sofrimento com o time na zona do rebaixamento em 21 das 30 rodadas do campeonato, o torcedor colorado resistiu. Em média 4.128 bravos colorados compareceram aos estádios para transmitirem energias positivas ao time.
Nessa união de forças, o mais importante foi manter a chama acesa. Acreditar que seria possível alcançar o objetivo. A persistência deu resultado. Fez do Vila Nova a terceira melhor equipe do returno do campeonato brasileiro da série B. Que seja assim até o final da competição!