No embarque da delegação do Vila Nova para São Luiz na última segunda – feira de manhã, para o jogo desta terça – feira contra o Sampaio Corrêa, cerca de 10 torcedores protestaram no aeroporto Santa Genoveva. O ato foi condenado peloo presidente executivo do clube, Ecival Martins.
“Não são torcedores, são bandidos. Não foi protesto, foi agressão física e verbal. O torcedor tem direito de cobrar, mas não vamos tolerar mais essa falta de respeito. As pessoas precisam param com essa covardia. Isso é algo orquestrado e sabemos de onde vem”, desabafou o presidente.
De acordo com Ecival Martins, os atuais dirigentes do Vila Nova são vítimas de pessoas que estão no dia – a – dia do clube.
“Nós vamos ter certeza primeiro, mas é muito grave. Há pessoas de dentro do clube que estão instigando essa violência contra membros da diretoria. Estamos investigando e assim que tivermos certeza, vamos tomar as providências cabíveis e toda a torcida e imprensa ficarão sabendo. Precisamos entender que o Vila está em oitavo há três pontos do G-4. É preciso ter mais calma e paciência, pois se a situação está ruim, pode ficar pior. Ninguém ali é criança, ninguém ali é malandro. Precisamos ter muita responsabilidade com o clube neste momento”, explicou.
Hugo Jorge Bravo
Na semana passada, o presidente Ecival Martins foi o convidado do programa “Vila Novida”, transmitido pelo Facebook. Na oportunidade, Hugo Jorge Bravo, presidente do conselho deliberativo, criticou a postura do presidente executivo, comentando que “ele quer sempre apequenar o clube”.
“Não quero entrar em polêmica. Não é apequenar o clube. O problema é que quando falamos da realidade do Vila o pessoal vem com esse discurso de apequenar. Não podemos procurar problema o tempo todo. Será que tudo no Vila Nova está errado? O Vila cresceu e as pessoas valorizam isso no mundo do futebol”, disse Ecival.
Ecival Martins lembrou que as eleições que aconteceram no clube em 2016, quando era vice na chapa de Guto Veronez e venceu o então candidato Hugo Jorge Bravo, é o motivo pelo qual sempre é criticado pelo atual presidente do conselho deliberativo.
“Por causa de uma eleição, o pessoal fica querendo sangrar os atuais dirigentes e o clube em praça pública. O Vila Nova tem uma capacidade muito grande expurgar as pessoas de bem. Os presidentes não querem nem passar na porta do clube. O Vila precisa de sossego. O Atlético cresce faz 13 anos porque tem a mesma gestão. Não tem pressão interna, só externa. No Goiás faz 50 anos que é assim também”, finalizou.