No fim de 2018, o Governo Federal comunicou que os contratos de patrocínio da Caixa Econômica Federal não seriam renovados, entre eles, os vínculos com os clubes de futebol.  Além da perda desta receita para 2019, um outro problema tem atormentado os dirigentes, é que o banco não repassou a última parcela de patrocínio referente ao ano passado.

“A informação que recebemos é que todos os pagamentos estão suspensos. Estou estarrecido com este fato, ainda mais vindo de uma instituição tão séria como a Caixa. Vou falar pelo Vila Nova, que entregou toda sua documentação, tudo o que estava previsto em contrato. A única coisa que queremos é que a Caixa cumpra o contrato”, revelou Ecival Martins, presidente do Vila Nova, que promete acionar a justiça para o recebimento do dinheiro.

“Se isso não acontecer, vamos tomar todas as providências, que tomaríamos com qualquer outro patrocinador do clube. Não é porque é a Caixa, que vamos abrir mão”, acrescentou Ecival.

O presidente colorado fez questão de ressaltar que o fim de 2018 para o Vila Nova não foi fácil, pois a última parcela da Rede Globo também não foi repassada pela CBF por causa de um problema do Coritiba com a emissora carioca, em que 18 clubes, entre eles Vila Nova e Atlético, não receberam o dinheiro.  Neste o caso, o Goiás, com um contrato diferenciado, não sofreu com o impasse.

“Isso nos trouxe um problema muito grande no ano passado e agora fomos surpreendidos com essa informação. Se a Caixa fizer isso, ela vai abrir um precedente para ninguém paga-la”, finalizou.

Atlético

O vice – presidente do Atlético, Sebastião Santana, confirmou para a repórter Nathália Freitas, da Sagres 730, que o pagamento para o clube rubro – negro também foi bloqueado. O dirigente ainda ressaltou que o valor última parcela é o maior do contrato com Caixa, referente a 30% do patrocínio.

Goiás

Segundo João Grego, diretor de marketing do Goiás, o relatório que deve ser entregue para a Caixa foi fechado no início desta semana e que espera o pagamento até o próximo dia 21. Em conversa com o comentarista da Sagres 730, Charlie Pereira, o dirigente também acrescentou que na virada de 2017 e 2018 também houve atraso no repasse.